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Ministro ligado a Campos tenta entregar cargo, mas Dilma pede para esperar

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publicado em 20/09/2013 ás 10h54

O porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, informou nesta quinta-feira (19), que o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, teve um encontro com a presidente Dilma Rousseff para entregar o cargo, mas ela pediu que ele permanecesse pelo menos até a próxima semana.

O pedido de demissão de Bezerra é motivado pela decisão do PSB de entregar os cargos que ocupa no governo federal. A decisão foi tomada nesta quarta (18), em reunião da comissão executiva do partido, comandada pelo presidente da legenda, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, por quem Bezerra foi indicado para o posto.

Segundo o porta-voz, Dilma pediu ao ministro que aguarde o retorno dela de Nova York, onde na próxima terça-feira (24) fará a abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas. O retorno de Dilma está previsto para sexta-feira (27).

“A presidenta recebeu o ministro Fernando Bezerra e pediu a ele para ter uma nova reunião após o retorno de Nova York. Portanto nada muda no Ministério da Integração”, disse o porta-voz.

Nesta quarta-feira, o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, entregou em mãos a Dilma uma carta na qual informa que o partido abre mão de todos os cargos que ocupa na administração, entre os quais o de Bezerra e o do ministro da Secretaria Especial de Portos, Leônidas Cristino.

No segundo escalão do governo, o PSB está a frente da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).

Cristino – Outro ministro do PSB, Leônidas Cristino (Portos), está em viagem oficial para o Panamá desde esta quarta-feira (18) e retornará a Brasília no próximo sábado (21), segundo informou sua assessoria.

Antes de viajar, ele conversou sobre a situação do partido com Eduardo Campos e também com o governador do Ceará, Cid Gomes, por quem foi indicado para o cargo.

Apesar da decisão do PSB de entregar os cargos, Cristino, ainda de acordo com assessoria, dará continuidade às suas atividades durante a viagem oficial. Ele só se pronunciará sobre a possível saída após conversar com a presidente.

G1

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