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RIO DE JANEIRO

Megaoperação desarticula quadrilha de fraudes de vistorias no Detran

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publicado em 18/10/2013 ás 12h07

Agentes da Corregedoria do Detran-RJ, com apoio do Ministério Público (MP), da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e diversas delegacias realizam uma operação para desarticular uma quadrilha de fraudes de documentação e vistorias na manhã desta sexta-feira (18). Até as 10h30, 59 pessoas tinham sido presas.

A megaoperação visa cumprir 122 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão no Rio e outros 16 municípios da Região Metropolitana, Baixada Fluminense e interior do estado. Segundo o Detran, esse é o maior esquema de corrupção da história do órgão.

Ao todo, as promotorias de Santa Cruz, Barra da Tijuca e Campo Grande denunciaram 181 pessoas pelos crimes de associação criminosa, corrupção passiva e ativa, falsidade ideológica, felsificação de documento público, inserção de dados falsos e supressão de documento público. Entre esses, a Justiça requereu a prisão preventiva de 122 pessoas. Entre os procurados estão funcionários de oito postos de vistorias do Detran, entre zangões e despachantes, e pelo menos um dos chefes desses locais.

As investigações sobre a quadrilha do Detran começaram em março deste ano e dão conta que o esquema consiste na aprovação de veículos sem condições mínimas através do pagamento de propina. Em alguns casos, os veículos nem eram levados para os postos e tinham os documentos liberados em troca de propina.

O valor pago aos funcionários variava entre R$ 50 e mais de R$ 1 mil por operação, dependendo do cliente, dos fraudadores envolvidos, da dificuldade e do número de serviços envolvidos. A quadrilha atuava nos postos de Santa Cruz, Campo Grande e Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, Irajá e Vila Isabel, na Zona Norte, Belford Roxo e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, São Gonçalo, na Região Metropolitana, além da sede.

Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça flagraram inúmeras ligações entre os vários denunciados, tratando do funcionamento da quadrilha. Outras 59 pessoas podem ser presas caso não paguem o valor da fianção estabelecido pela Justiça.

G1

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