João Pessoa, 11 de dezembro de 2018 | --ºC / --ºC
Dólar - Euro

A polícia de Nova York está investigando o comportamento de policiais que usaram a força para retirar um bebê do colo da mãe em um centro de assistência social no Brooklyn, na sexta-feira (7).
Como a repartição estava lotada, Jazmine Headley aguardou atendimento sentada no chão com o filho de um ano e meio por duas horas. A polícia foi chamada quando ela se recusou a deixar o local após ordem de um segurança.
Um vídeo foi gravado por uma testemunha mostra Jazmine Headley deitada no chão tentando impedir que os policiais retirassem a criança dos seus braços. Durante a abordagem, ela gritou por várias vezes: “Vocês estão machucando meu filho”.
A cena chocou as pessoas que estavam no local, que começaram a gritar com os policiais. Em determinado momento, um policial tira sua arma de choque e a aponta para as pessoas que acompanhavam a ação.
Headley foi acusada de obstruir a administração governamental, de invasão de propriedade e resistência à prisão colocando em risco o bem-estar de uma criança, segundo o jornal “The New York Times”. Na tarde de segunda-feira, ela permanecia presa e a criança sob cuidado de familiares.
A fiança não foi solicitada e os promotores buscavam funcionários de Nova Jersey para “acelerar sua libertação”.
Ação criticada
Autoridades criticaram a ação truculenta dos policiais. O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, classificou o incidente como perturbador. “Como qualquer pessoa que assistiu a este vídeo, tenho muitas perguntas sobre como esse caso foi tratado”.
Eric Adams, responsável pelo distrito do Brooklyn, comparou os policiais envolvidos na ação à Patrulha de Fronteira pegando um bebê e chamou a prisão de “uma mancha em toda a nossa cidade”. “A mãe não colocou em risco o bem-estar da criança. As ações do departamento colocaram em risco o bem-estar da criança”, disse.
James P. O’Neill, do Departamento de Polícia de Nova York, também classificou o vídeo como “muito perturbador” e disse que a polícia está investigando. “Fomos chamados para uma situação caótica, e estamos analisando todos os vídeos disponíveis para determinar por que certas decisões foram tomadas”, disse O’Neill no Twitter.
G1
ENTREVISTA À REDE MAIS - 10/11/2025