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PROFESSOR DE LITERATURA

Morre aos 89 anos francês que negava o Holocausto

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publicado em 22/10/2018 ás 09h49
atualizado em 22/10/2018 ás 09h54
Foto: Jack Guez / AFP

O francês Robert Faurisson, conhecido por negar a existência do genocídio dos judeus na Segunda Guerra, morreu no domingo (21) aos 89 anos.

“Robert Faurisson acabara de retornar do Reino Unido quando caiu no corredor de sua casa em Vichy, cidade em que morava”, afirmou nesta segunda Yvonne Schleiter, sua irmã. A editora de Faurison, Akribeia, confirmou a morte.

O ex-professor de Literatura da Universidade de Lyon foi condenado pela justiça diversas vezes, entre 1981 e 2007, por negar o Holocausto.

Faurisson afirmava que os fornos crematórios dos campos de concentração de Auschwitz e Birkenau, na Polônia, eram “a maior mentira do século XX.

Ele afirmava que o assassinato em massa dos judeus pelos nazistas era uma mentira para obter subvenções e que os deportados morreram por causa da desnutrição e das doenças.

O ex-professor também questionava a veracidade do diário de Anne Frank, adolescente judia, que viveu por dois anos em um esconderijo em Amsterdã, na Holanda, para tentar escapar dos nazistas que ocuparam o seu país na 2ª Guerra Mundial.

Anne morreu de tifo no campo de concentração nazista de Bergen-Belsen, em março de 1945 – mesmo ano em que a guerra terminou. Seu pai, o único membro da família a sobreviver, publicou o diário da filha em 1947.

G1