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Infestação por Aedes aegypti é de baixo risco

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publicado em 16/10/2017 às 15h10

O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti(LIRAa) aponta que o Índice de Infestação Predial (IIP) em João Pessoa é de 0,8, ou seja, de baixo risco. Isto é, a cada 100 imóveis, menos de um apresenta risco de reprodução do mosquito.

“Nenhuma área foi classificada como de alto risco para epidemias”, afirma o gerente de Vigilância Sanitária, Nilton Guedes.

O LIRAa mostra que das 29 áreas pesquisadas, 18 são de baixo risco e 11 de médio risco.  O levantamento foi feito pelos agentes de saúde ambiental, no período de 17 a 21 de julho.

As áreas visitadas são pontos estratégicos da cidade. Segundo a técnica de Vigilância em Saúde e engenheira ambiental, Alcileide Moura, são locais com grande acúmulo de materiais e de água, como lixões, depósito de materiais de construção, cemitérios, sucatas, oficinas mecânicas e depósitos de reciclagem.

O índice é do terceiro levantamento do ano feito pela Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (GVAZ) da Prefeitura Municipal de João Pessoa.

Alcileide Moura afirma que os agentes fazem visitas programadas a residências e prédios públicos e particulares para eliminar os focos dos mosquitos. “Mas é necessário que a população faça sua parte e evite deixar água parada. Educação ambiental é fundamental”.

 A bióloga e chefe da seção de Controle de Qualidade da Água, Ivonete Marques, explica que o controle de pragas é feito a partir de uma constante fiscalização e que pequenas mudanças de conduta da população podem contribuir para ao meio ambiente.

“Alguns tipos de telhas possuem brechas onde os pombos se abrigam. Se trocamos, eles não se instalam. Já os canos abertos propiciam o aparecimento de roedores, então, é necessário vedá-los. Outra mudança é colocar uma tela nas fossas para evitar a desova de muriçocas, por exemplo”, explica.

MaisPB

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