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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

Uma hashtag de presente

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publicado em 28/12/2016 às 15h34
atualizado em 28/12/2016 às 13h05

Ricardo recebeu, de graça e de um adversário, uma grande oportunidade de ter um atestado ao seu favor

Seguidores, admiradores e conselheiros deveriam estimular o governador Ricardo Coutinho a topar o desafio do senador Cássio Cunha Lima, autor do lançamento da hashtag #JulgaTRE.

Ao invés de reagir na mesma moeda e devolver com a #JulgaSTF, deixando transparecer incômodo, o ricardismo deveria ver a isca jogada pelo tucano como uma oportunidade ímpar. Não como provocação.

Coutinho forjou uma identidade política a partir do pilar da ética, do trabalho e da transparência. Atributos exaustivamente explorados e colados à sua imagem.

A demora da apreciação final das ações que suscitam práticas irregulares no processo eleitoral de 2014 é um calo para essa marca estratégica.

O esforço jurídico de retardar o deslinde – para usar um termo advocatício – soa como chicana ou até receio do que virá na sentença do Pleno do Tribunal Regional Eleitoral, que já cassou um governador (Cássio) em circunstâncias semelhantes (Cheque da FAC) à Aije do Empreender.

A longa espera de um veredicto sobre a legalidade, ou não, da distribuição de cheques do programa de micro-crédito no processo eleitoral cria uma fumaça de interrogação no ar que ofusca a aura republicana do governador, construída durante sua vitoriosa trajetória.

O julgamento dará a Ricardo uma espécie de atestado definitivo de sua conduta política e administrativa. E calará de uma vez quem tem dúvidas da lisura dos seus atos em 2014. A começar pelo seu rival, Cássio Cunha Lima. Por isso, antes do tucano, o governador deve ser o primeiro e mais interessado na rapidez. Ou deveria.

No aquecimento
Luciano Cartaxo (PSD), prefeito reeleito de João Pessoa (foto), gastou parte da tarde de ontem, tomando café, ‘despretensiosamente’, num shopping do centro da cidade. Lá, foi abordado, cumprimentado, e trocou idéias com as pessoas que circulavam pelo ambiente.

BRASAS
*Largada – A reforma no primeiro escalão do Governo do Estado começa para valer hoje.

*Temperando – Ao que tudo indica, as mudanças no secretariado estadual devem ter mais gosto de política.

*Gesto – Gratidão à Câmara de Marizópolis e ao prefeito José Lins Braga pela Moção de Aplausos à passagem do aniversário do colunista.

*Emoção – Sensibilizado com a presença, no Restaurante Catete, de conterrâneos, amigos de infância e companheiros da imprensa de Sousa.

*Guerra fria – Os primos, André (PMDB) e Renato Gadelha (PSC), já disputam, silenciosamente, votos para deputado estadual.

*Batente – Após rápida pausa, estou de volta ao 60 Minutos – da Rede Arapuan de Rádios – sucesso também no Sertão.

FALA CANDINHA!
Nem um, nem outro
De Dona Candinha sobre a guerra das hashtags: “Os dois estão cobertos de razão”.

PONTO DE INTERROGAÇÃO
Dos três candidatos de Cajazeiras à Assembleia quem vai sobrar na curva (Paula, Jeová ou Júnior Araújo)?

PINGO QUENTE
“Ninguém pode ocupar dois cargos”. Do deputado federal Manoel Júnior (PMDB), mantendo o mistério sobre sua posse como vice-prefeito de João Pessoa.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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