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Juíza que julgará prisão de Lula é apaixonada por gatos e viagens

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publicado em 11/03/2016 às 14h50

Pelo telefone, a dona de casa Maria das Dores Cordeiro, de 80 anos, resume seu sentimento sobre a decisão nas mãos da filha, a juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, de 42, que analisará o pedido de prisão do ex-presidente:

— Nossa, é muita responsabilidade para minha filha, hein? — diz a mulher, que vive com a filha e o marido numa casa de condomínio na Granja Viana, na Zona Oeste de São Paulo.

— Qual é o palpite da senhora, ela prende ou não o ex-presidente?

— Meu filho, ligue mais tarde e pergunte pra ela — disse ela ao repórter do GLOBO, tirando, depois, o telefone do gancho.

Formada em Direito na Universidade de São Paulo (USP), Maria Priscilla atuou na Justiça de Embu das Artes, na Região Metropolitana, antes de chegar à 4ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda, onde tramita a ação contra Lula. Não há prazo para que ela decida sobre a prisão.

Antes de receber o processo que a põe no centro das atenções do país, ela atuou em processos sem grande repercussão. Passou pela Justiça Eleitoral em Embu das Artes. Em Ribeirão Preto, proibiu a empresa municipal de transporte de multar motoristas, em 2012.

Em seu perfil no Facebook, há registro de viagens com amigos para a Califórnia, nos Estados Unidos. Comenta as fotos, brincando se tratar de prova de que estavam ali para também passear, e não só “comprar”. Curtiu sites em defesa de animais, de aficionados por esmaltes, de lojas de cosméticos e também de marcas consagradas, como Chanel, Dior e Mac.

É apaixonada por gatos. Tem vários pela casa, e pelo menos um deles tatuado no corpo. O marido Eduardo Veiga Oliveira, de 44 anos, com quem está casada há 16, já foi dono de casa lotérica na capital paulista.

Decisão de 2008 com sua assinatura, sobre a prisão do porteiro Robson Nunes, de 28 anos, causou polêmica. Condenado a três anos de prisão por tentativa de assalto, ele reclamou não ter sido reconhecido pela vítima em Juízo. Na ocasião, a juíza argumentou que a vítima não o reconheceu porque teve medo.

G1

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