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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

O discurso de Campina

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publicado em 05/07/2010 às 10h41

Os dois candidatos ao Governo do Estado sabem da importância, econômica, política social e eleitoral da cidade de Campina Grande, a mais influente do interior da Paraíba.

Tanto é assim que o governador José Maranhão fez apelos e acenos repetitivos para ter um vice do município. Mirou em Veneziano e depois em Vitalzinho.

As impossibilidades atuais e projetos políticos da dupla impediram que o desejo de Maranhão tivesse êxito. Ficou Vitalzinho como solução na chapa para o Senado.

A Oposição aproveitou o gancho. Na reta final, emplacou o campinense Rômulo Gouveia, deputado federal do PSDB.

O bloco de Ricardo quer ter argumentos para convencer o povo de Campina Grande. Um vice na chapa é um apelo forte.

Quando a campanha começar nas ruas e comícios, Cássio convocará os seus conterrâneos a eleger Rômulo vice, como forma do cassismo voltar ao Palácio da Redenção.

Astuto, Rômulo já pediu na convenção e deve reforçar o pleito na campanha ao simbolicamente clamar: "Ricardo, deixe-me ser o governador de Campina".

Por outro lado, o governador José Maranhão não poderá ser acusado de não ter querido um vice com sangue da Borborema. O peemedebista até arriscou a aliança com o PT para emplacar um companheiro de chapa da cidade.

Vitalzinho tem uma carta na manga. Diz aos eleitores campinenses que não aceitou ser vice de Maranhão para não prejudicar o irmão Veneziano na disputa para o Governo em 2014.

Ricardo, Maranhão e o grupo de Veneziano terão cada um seus trunfos para atrair o campinismo e fazer o sentimento histórico da cidade se transformar em votos.
 

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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