Só um dia o Dia da Mulher?

É claro que o Dia da Mulher, o dia de reverenciá-la, são todos os dias! Aliás, todos os segmentos ou categorias profissionais, inclusive as que contam com uma data específica para a respectiva comemoração, são e devem ser reverenciadas diariamente.

O 25 de dezembro, por exemplo, é a data em que todos os cristãos mais reverenciam a Jesus Cristo, tendo em vista que o Natal corresponde ao natalício do Emanuel – Filho de Deus! Mas, também dizemos que Jesus Cristo deve ser reverenciado e sobretudo seguido todos os dias. Entretanto, nãoseria razoável que todos os dias houvesse a Festa de Natal nos moldes que realizamos.

Tiremos, pois, de nossas mentes a ideia de que essas datas comemorativas – como o Dia Internacional da Mulher – ocorram só por ou para fins comerciais. Não! Não pensemos assim! E se assim pensássemos, significaria que nós mesmos não estaríamos conferindo ao segmento comemorado as honras e homenagens que merece.

E como todos concordamos que as mulheres, especialmente pelo dom da maternidade que Deus a elas conferiu, merecem até mais que igualdade de tratamento no dia a dia da vida, homenageamo-las sobretudo nesta data pela simbologia que tem na luta que elas próprias realizam desde aquele 8 de março de 1857, em Nova Iorque, quando da greve por melhores condições de trabalho e de direitos sociais e políticos.

Lembrando que o poeta Bráulio Bessa destacou que nas relações sociais “se não der pra ser amor, seja pelo menos respeito”, diríamos ver com estranheza –  incompreensível mesmo – que especialmente algumas pessoas do sexo masculino, os homens, não dediquem às suas mulheres (namoradas ou esposas) nem respeito e muito menos amor… e no amor o respeito está intrínseco.

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