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Ataque mata um durante homenagem ao ‘Charlie Hebdo’ na Dinamarca

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publicado em 14/02/2015 às 16h46

Uma pessoa morreu e três policiais foram baleados neste sábado, em um tiroteio em Copenhagen, capital da Dinamarca. Dois homens abriram fogo contra um prédio em que se dava um debate sobre religião e liberdade de expressão – estavam presentes ao evento o embaixador francês na Dinamarca e o cartunista Lars Vilks, ameaçado de morte por muçulmanos em 2007 por causa de um desenho em que retratou o profeta Maomé com o corpo de um cachorro. O diplomata Francois Zimeray e o cartunista escaparam ilesos. No momento do ataque, era feita uma homenagem aos mortos no ataque à revista francesa Charlie Hebdo.

Pelo menos 40 disparos foram ouvidos, segundo a rede britânica BBC. A polícia confirmou um tiroteio e disse que os suspeitos fugiram do local em um carro.

As balas atravessaram as janelas do café Krudttoenden. Helle Merete Brix, uma das organizadoras do evento, disse que Vilks estava presente no momento dos tiros, mas não foi ferido. “Eu vi um homem mascarado correndo”, contou ela. “Alguns policiais ficaram feridos”, disse, acrescentado que considerava o atentado um ataque contra a vida do artista.

O café no norte de Copenhagen, conhecido por seus concertos de jazz, recebia o evento chamado “Arte, Blasfêmia e liberdade de expressão” quando os tiros foram disparados. Niels Ivar Larsen, um dos palestrantes do encontro, disse à TV2 que ao menos duas pessoas foram feridas.

Após os ataques contra a revista satírica Charlie Hebdo, em Paris, no começo do ano, Vilks havia dito à Associated Press que cada vez menos organizações o chamavam para eventos devido às preocupações de segurança. Ele afirmou também que achava que o serviço secreto da Suécia, que emprega guarda-costas para protegê-lo, reforçaria ainda mais a segurança em torno dele.

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