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Marinaldo justifica aluguel de carros para vereadores: “Não é ilegal”

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publicado em 07/03/2024 às 19h04
atualizado em 07/03/2024 às 17h20
Marinaldo Cardoso, vereador de Campina Grande

O presidente da Câmara de Vereadores de Campina Grande, Marinaldo Cardoso (Republicanos), justificou, na noite desta quinta-feira (7), em entrevista ao programa Hora H, da Rede Mais Rádio, a decisão da Casa em alugar carros zero quilômetro para os parlamentares campinenses.

Por ano, segundo dados do Tribunal de Contas do Estado, o Poder Legislativo vai pagar mais de R$ 600 mil. Marinaldo que o Parlamento vai economizar com o aluguel dos veículos. Cada carro ficará em torno de R$ 2.045,00 mensais.

“O valor dos carros populares é significante. Sem custo de emplacamento, seguro e manutenção. Foi a melhor forma para se adquirir. Temos hoje dois automóveis da Câmara e de manutenção mensal com esses dois automóveis para se locar dez dos quais foram locados”, argumentou.

Além disso, Cardoso alegou não haver ilegalidade na locação dos veículos. Para o legislador, essa prática é corriqueira em outros poderes em instituições.

“Isso não é diferente da Câmara de João Pessoa, Recife e Natal. É legalmente. Se fosse ilegal, os outros poderes também não teriam. Os secretários dos municípios, prefeitos e deputados têm carros. Esse recurso faz parte do duodécimo da Câmara Municipal e não é um dinheiro que estamos desviando de outras finalidades. É recurso oriundo do percentual que a Câmara tem de direito”, finalizou.

Câmara aluga carros para vereadores de Campina Grande 

Dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) revelam que o valor anual do aluguel dos carros para 2024 é de R$ 613 mil aos cofres públicos da Casa Félix Araújo. Por mês, totalizando todos os veículos o custo será de R$ 51,1.

A ata para alugar os veículos foi aprovada no apagar das luzes de 2023 enquanto os vereadores discutiam sobre polêmica votação do Orçamento Anual encaminhado à Câmara pelo prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil).

Os vereadores Napoleão Maracajá (PT) e Olímpio Oliveira rejeitaram a regalia. Para Maracajá, o pagamento de privilégios com recursos públicos não condiz com a realidade da população.

“Eu tenho uma trajetória de combater privilégios. Para ser coerente com minha história, eu represento muito gente que não tem carro, não me sentiria bem transitar junto a esse povo tendo esse tipo de privilégio”, disse o vereador petista.

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