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Emenda impositiva: CG mostrou que não aceita política beija-mão, diz vereador

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publicado em 20/12/2023 às 19h19
atualizado em 20/12/2023 às 16h29
Vereador Olimpio Oliveira comemora aprovação da emenda impositiva.

A Câmara Municipal de Campina Grande aprovou, nesta quarta-feira (20), projeto de emenda à lei orgânica que institui as emendas impositivas no orçamento da Prefeitura. A proposta, de autoria do vereador Olímpio Oliveira (PSD), foi aprovada por 17 parlamentares, teve cinco abstenções e apenas um voto contrário, justamente do líder do governo Bruno Cunha Lima (União), o vereador Pastor Luciano Breno (PP).

+ Líder de Bruno vota contra e oposição comemora emenda impositiva

Em entrevista ao Programa HoraH, Olímpio revelou aos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra, que a aprovação do projeto foi uma grande conquista para o legislativo na intenção de libertar os vereadores do poder executivo. “Fica claro que os poderes são harmônicos, mas tira um pouco da subserviência dos parlamentares, que ainda têm aquela história de fazer o beija-mão do chefe do executivo para conseguir avançar em alguma demanda”, relatou o autor da proposta.

Olímpio traçou um paralelo entre a Câmara de Campina Grande e a de João Pessoa. “Temos um exemplo muito claro na capital, a Câmara de João Pessoa que já tem o orçamento impositivo, que possibilita o vereador a deixar de ser um mero gerador de expectativa que não se cumpre”, avaliou. O vereador prevê que o projeto tenha um orçamento de R$ 800 mil para cada parlamentar de Campina Grande.

Já o vereador Pastor Luciano Breno (PP) disse que era favorável à imposição, mas votou contra porque precisava “saber mais sobre o tema” antes de aprová-lo. “Não é simplesmente votar na emenda impositiva. É saber, por exemplo, da onde vem os recursos, de onde vai ser tirado, qual a previsão orçamentária. Tudo isso a gente precisava discutir”, afirmou.

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