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Preso no Tremembé

Procurador que espancou chefe se recusa a ficar na cela e pede para ir ao ‘castigo’

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publicado em 14/11/2022 às 10h04
atualizado em 14/11/2022 às 07h34
Foto: Reprodução

O procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos, preso por espancar a chefe Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39, na Prefeitura de Registro, no interior de São Paulo, em 20 de junho deste ano, se recusou a ficar na cela e pediu para ir ao ‘castigo’ [lugar isolado] na Penitenciária de Tremembé (SP). As informações são do G1.

O procurador não acatou a ordem para retornar à cela e acabou isolado temporariamente no Pavilhão II. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) instaurou uma sindicância administrativa para apurar eventuais irregularidades no serviço público.

A defesa de Gabriela e o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) tentam evitar que Demétrius seja transferido para uma sala separada. Eles pediram que a Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP) fosse intimada e se posicionasse sobre a situação do procurador no órgão.

Recusa 

No documento enviado ao juiz da 1ª Vara de Registro, o diretor técnico disse ter recebido uma ligação do zelador da penitenciária informando que Demétrius estava na zeladoria com os pertences e falando que não queria ficar no pavilhão I, que queria ir para o “castigo”.

Após o comunicado, o diretor técnico conversou com Demétrius, que não quis entrar na cela alegando que não havia se adaptado. O responsável falou que o procurador não iria para o castigo, mas voltaria ao pavilhão II.

O procurador, inclusive, chegou a ser encaminhado para atendimento psicológico na unidade. No entanto, o diretor afirmou que, por volta das 10h, daquele mesmo dia Demétrius voltou a tirar os pertences da cela dizendo que não permaneceria no pavilhão I.

Consta no documento que o procurador recebeu uma ordem para retornar à cela, mas esta não teria sido acatada e, por isso, após passar por exame físico, foi isolado preventivamente no pavilhão II.

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