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Projeção bancária: PIB da Paraíba deve crescer 3,4% em 2022

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publicado em 28/09/2022 às 09h42
atualizado em 28/09/2022 às 07h54

Com destaque para a indústria, a economia da Paraíba deve crescer 3,4% em 2022, expansão acima do previsto para a média do PIB nacional (2,6%) e da região Nordeste (1,7%) no período. As estimativas fazem parte de um estudo especial do Departamento Econômico do Santander sobre economia regional.

Realizado anualmente, o levantamento apresenta projeções do banco por estados e regiões do País para o horizonte de 2020 a 2023. Os últimos dados oficiais do IBGE para as economias estaduais foram publicados em 2019.

Nos cálculos de Gabriel Couto, economista do Santander e autor do estudo, os setores de serviços e indústria devem fechar 2022 em terreno positivo na Paraíba. No primeiro segmento, a previsão é de alta de 3,5%, acima da média do País, 3,3%, e do Nordeste, 2%.

“O setor de serviços representa 81% do PIB paraibano – o maior percentual entre todos os estados nordestinos, que têm como média 75% de participação desse segmento na economia”, observa Couto. “A relevância do setor de serviços na região ajudou no desempenho econômico de 2021 e deve contribuir positivamente em 2022, seguindo o processo de reabertura da economia”, complementa ele.

Para o PIB da indústria paraibana, o Santander espera elevação significativa em 2022, de 4,1% – o setor deve mostrar contração de 0,3% na média do Nordeste, e avançar 0,9% dentro do PIB brasileiro. “O desempenho da indústria da Paraíba deve ser o melhor do Nordeste em 2022, ao lado Piauí, e o terceiro maior do País. A indústria representa 15,4% da economia paraibana”, destaca Couto.

Já o PIB da agropecuária deve registrar recuo de 1,4% este ano no estado, seguindo a tendência prevista nacionalmente, de queda de 0,3%. Para o Nordeste, o Santander prevê alta de 1,7% no setor. “Como o PIB agro corresponde a somente 3,6% da economia paraibana, essa retração é compensada pela alta dos serviços e da indústria”, diz Couto. A média do peso da agropecuária na região Nordeste é de 6,5%, aponta o estudo.

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