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julgamento

Sobrinho é condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato de Expedito Pereira

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publicado em 08/04/2022 às 06h18
atualizado em 08/04/2022 às 08h09

Ricardo Alves, sobrinho do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, foi condenado a 20 anos pela assassinato do tio. Leon Nascimento, responsável pela execução e que confessou o crime foi condenado a 24 anos de prisão. Os dois foram julgados nessa quinta-feira (7) no 1º Tribunal do Júri de João Pessoa.

O médico foi assassinado em 2020 no bairro de Manaíra, em João Pessoa.

O primeiro acusado a ser ouvido foi Leon Nascimento dos Santos. Ele iniciou dizendo que “foi covarde” e “tirou a vida de uma pessoa íntegra”. Segundo o Ministério Público da Paraíba (MPPB), Leon matou Expedito a mando de José Ricardo Alves, sobrinho do ex-prefeito. Gean da Silva Nascimento também teve a prisão decretada, mas segue foragido.

Com voz embargada, Leon disse que se arrependeu e chegou a pensar em desistir de cometer o crime. “Fui covarde, me levei pela influência dos amigos”, frisou. Segundo Leon, Ricardo Alves o ameaçou de morte caso não tirasse a vida de Expedito, que pressionava o sobrinho por pagamentos.

Já Ricardo Alves negou que tenha arquitetado o crime. “É falsa [a acusação]. Estão me acusando para ocultar o verdadeiro mandante”, disse. Ricardo, no entanto, não soube informar quem seria o mandante do homicídio.

“Estou sendo vítima de inveja e ciúmes. Mandaram fazer isso com meu tio e estou aqui porque sou um alvo fácil”. disse durante depoimento.

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