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Apenas seis partidos são comandados por mulheres na PB

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publicado em 08/03/2022 às 19h05
atualizado em 08/03/2022 às 18h50

As mulheres têm buscado ocupar cada vez mais seus espaços na sociedade. Mas, na política, essa participação ainda é tímida comparada com o público masculino.  Dos partidos políticos com atuação na Paraíba, apenas seis são presididos por mulheres (PMN, PCdoB, UP, PSOL, PSTU e PMN).

Ao programa Hora H, apresentado pelos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra, na Rede Mais Rádio, algumas dessas dirigentes partidárias falaram sobre a dificuldades de comandar as legendas.

Lídia Moura presidente o PMN, considera que ainda é preciso avançar na construção de mecanismos de poder ocupados pelas mulheres. De acordo com a dirigente partidária, a falta dessas condições faz com que o publico feminino tenha participação pequena nas definições.

“As mulheres também não tem interesse nessa disputa eleitoral porque são vistas para complementar cotas e não participam da engrenagem do dia-a-dia. Portanto, não estão em uma disputa de poder. Então, estão com interesse nas pautas e diálogos que se fazem necessários para mudança da sociedade”, destacou.

Para Rama Dantas, presidente do PSTU, a sociedade também cobra mais das mulheres e essas cobranças acabam se somando as suas atividades partidárias. Por isso, o partido busca formas para dá prioridade ao público feminino.

“Quando as mulheres desenvolvem as mesmas tarefas que um homem e são avaliadas para determinadas  funções ou congresso, elas têm prioridade. Dentro do PSTU, a gente tem preocupação constante de combater essa desigualdade de gênero”, explicou.

A presidente do PCdoB, Gregória Benário, acredita que o fato de ter o tempo das atividades domésticas com as da política, muitas mulheres acabam abdicando da militância, diferente do que ocorre com os homens que têm dedicação integral  política.  Para Gregória, isso reflete diretamente no não crescimento da participação do público feminino na política.

“Muitas mulheres acabam nem aceitado e topando estar nesses espaços devido à sobrecarga que é imposto a elas e a falta de dá garantia para que as mulheres possam ocupar esses espaços com o mínimo de dignidade”, pontuou.

Roberto Targino – MaisPB

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