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Paraibanos devem buscar abrigos na Ucrânia

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publicado em 02/03/2022 às 16h36
atualizado em 02/03/2022 às 14h24

A Secretaria do Estado de Representação Institucional (Seri-PB) informou que, até o momento, nenhum dos paraibanos que se encontram na Ucrânia, país do Leste europeu que está sendo bombardeado pela Rússia, entrou em contato com a pasta para solicitar seu retorno à Paraíba. A Seri também recomenda a todos os cidadãos que ainda se encontram em Kiev, capital da Ucrânia, que busquem deixar a cidade com urgência, em direção às fronteiras com a Polônia, Romênia ou fronteira norte da Moldova, preferencialmente ainda nesta quarta-feira (2).

Para os que se encontram nas cidades de Kharkiv e Kherson a orientação é permanecer onde estão, buscar abrigo seguro e manter as autoridades brasileiras informadas, seja pelo grupo do Telegram ou pelo contato no WhatsApp da Seri-PB.

Desde o início dos ataques bélicos que o governador João Azevêdo determinou que o governo estadual se prontifique ajudar aos que necessitam de repatriação, através de tratativas com o Itamaraty, que é o responsável pelos tramites com o consulado ucraniano no Brasil.

De acordo com o secretário executivo estadual da Seri-PB, Adauto Fernandes, foi disponibilizado nas redes sociais do governo estadual e da secretaria um número de WhatsApp para que os paraibanos possam entrar em contato. “Estamos empenhados a ajudar todos que queiram sair da Ucrânia e retornarem à Paraíba, entretanto esse papel de repatriação dó pode ser feito pelo governo federal. Assim, estamos sempre em conversa com Itamaraty para auxiliar no que for preciso”, ratifica.

Informações

A Embaixada brasileira tem publicado no grupo do Telegram informações sobre horários de trens em funcionamento e ressaltando a necessidade de dirigir-se à estação central de Kiev antes do início do toque de recolher às 20h. Aos que possuem carros, as rodovias que levam em direção à Polônia estão relativamente seguras, segundo o Itamaraty.

Aos brasileiros que se encontram em outras localidades do país, a orientação é avaliar as condições pessoais de segurança e, caso seja possível, procurar embarcar em trem para a fronteira mais próxima, informando a embaixada brasileira o seu deslocamento.

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