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CRM-PB alerta para alta na ocupação de leitos em JP

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publicado em 09/02/2022 às 15h09
atualizado em 09/02/2022 às 12h55

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) fez um alerta sobre o avanço na ocupação dos leitos para tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus no Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa. De acordo com a última fiscalização do órgão, realizada nessa segunda-feira (7), a unidade está com 75% de ocupação dos leitos de UTI e de 90% de enfermaria.

Referência no tratamento à Covid-19 na capital, o Clementino Fraga tem um total de 24 leitos de Unidade de Terapia Intensiva e 20 de enfermaria. A ocupação, no entanto, chama atenção: são 18 pacientes internados na UTI e mais 18 nas enfermarias.

Apesar da alta ocupação, no entanto, O CRM-PB também constatou que a unidade segue seu funcionamento de forma regular, havendo disponibilidade de medicamentos, insumos em geral e Equipamentos de Proteção Individual (EPI). O laboratório de análises clínicas está em funcionamento, além dos exames de ultrassonografia, endoscopia e broncoscopia. No entanto, tomografia e ecocardiograma estão indisponíveis e são realizados, quando necessário, no Hospital Metropolitano. Também foi verificado que havia dois médicos na enfermaria e dois médicos na UTI.

O diretor de fiscalização do CRM-PB, Bruno Leandro de Souza, explicou que a medida faz parte de uma série de ações de fiscalização do conselho, que tem visitado os hospitais referência no tratamento da covid para verificar e monitorar a ocupação dos leitos, a quantidade de medicamentos, insumos e EPIs, além do número de médicos.

“Em 2020 e 2021 o CRM-PB visitou mais de 130 unidades de saúde de todo o estado para verificar como estavam o atendimento à população e as condições de trabalho dos médicos, propondo soluções aos gestores. Agora, com a volta do crescimento do número de casos, continuamos vigilantes”, afirmou Bruno Leandro.

Diante da alta ocupação e crescente no número de casos da Covid-19, o diretor alertou a população e gestores sobre a necessidade de se cumprir as medidas sanitárias para evitar a disseminação do vírus.

“A variante ômicron tem uma transmissibilidade maior e mais rápida. Temos que continuar seguindo as medidas de proteção, usando máscaras corretamente, higienizando as mãos e, principalmente, não participando de aglomerações. Os médicos, assim como os demais profissionais de saúde também estão adoecendo e estão exaustos. É preciso a colaboração de todos”, ressaltou o diretor de fiscalização.

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