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Secretários de Saúde reagem à acusação da AGU

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publicado em 19/01/2022 às 18h51
atualizado em 20/01/2022 às 03h33
Vacina infantil da Pfizer - Foto: Paul Hennessy / SOPA Images

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde emitiram uma nota na tarde desta quarta-feira (20) divergindo do posicionamento da Advocacia Geral da União (AGU), que pediu a suspensão da vacinação contra a Covid-19 em crianças.

De acordo com a nota dos conselhos, eles irão apurar de forma “minuciosa” os possíveis erros na vacinação de crianças e adolescentes, mas não se posicionaram a favor da suspensão da aplicação. Os conselhos ainda ressaltaram que os sistemas do Ministério da Saúde estão instáveis há pelo menos 30 dias e que erros de digitação e de cadastramento podem ter ocorrido.

Em outro trecho do comunicado, os conselhos reiteram a eficiência do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e reiteram que já foram aplicadas mais de 300 milhões de doses de vacinas no país.

Confira na íntegra a nota dos conselhos:

Em relação à manifestação da Advocacia-Geral da União ao Supremo Tribunal Federal nas ADPFs 754 e 756, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) informam que irão examinar de forma meticulosa a denúncia apresentada, haja vista que os sistemas de informação do Ministério da Saúde estão instáveis há mais de 30 dias.

Em mais de 300 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 já aplicadas, é possível que tenham ocorrido erros como os listados na denúncia. Tanto podem ser erros de digitação, ou erros dos próprios sistemas de informação, o que impõe cautela e discernimento para a verificação de tais situações. Entretanto, vale ressaltar que no histórico do Programa Nacional de Imunizações (PNI) a regra tem sido a da eficiência e não o contrário.

Os sistemas de informação do SUS, a despeito das inúmeras discussões para o seu aprimoramento, ainda estão longe de responder às necessidades. Destacamos, ainda, que as recomendações da Anvisa para a aplicação das vacinas contra a Covid-19 em crianças encontram-se em nota pública, onde a agência reguladora afirma que “as recomendações não possuem caráter mandatório” e que “são passíveis de ajustes por parte dos estados e municípios”.

Gestores estaduais e municipais estão unidos para que toda a população brasileira seja vacinada contra a Covid-19 de forma segura, rápida e eficiente.

MaisPB

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