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encontro na granja santana

João reúne entidades que representam policiais militares

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publicado em 04/01/2022 às 10h43
atualizado em 04/01/2022 às 10h01
Reunião aconteceu na Granja Santana, em João Pessoa (Foto: Blog Heron Cid)

Teve início por volta das 09h a reunião entre o governador João Azevêdo (Cidadania), auxiliares e entidades que representam policiais e bombeiros militares. O encontro acontece na Granja Santana, no bairro de Miramar, em João Pessoa.

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No centro das discussões, a aprovação da Lei de Proteção Social, fim da chamada bolsa desempenho – método adotado pelo governo Ricardo Coutinho (PT) para dar acréscimo nos salários dos policiais sem que o valor constasse no topo do contracheque – e reajuste salarial.

Participam da reunião: coronel Sobreira, da Caixa Beneficente, coronel Francisco, do Clube dos Oficiais da Polícia Militar e Bombeiro Militar, sargento Eliane, da Associação de Cabos e Soldados, sargento Wellington, representante dos subtenentes e sargentos da Polícia Militar e Bombeiro Militar e o major Luiz Antônio, da Associação dos Oficiais.

Já por parte do governo, estão presentes Jean Nunes, secretário de Segurança, coronel Euller Chaves, comandante da Polícia Militar, coronel Marcelo Araújo, André Rabelo, delegado-geral da Polícia Civil, Sérgio Fonseca, secretário de Administração Penitenciária, Marialvo Laureano, secretário da Fazenda, Gilmar Martins, secretário de Planejamento, Jaqueline Gusmão, secretária de Administração, Letácio Guedes, Controladoria-Geral do Estado, e Fábio Andrade, procurador-Geral do Estado. O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (PSB), também participa da reunião.

O que diz João Azevêdo 

Em entrevista exclusiva à Rede Mais, o governador afirmou que o estado buscará ir a todos limites possíveis para atender às demandas apresentadas nos encontros.

“Dentro dos limites legais, eu estou disposto a ir a um limite para atender a uma categoria que tem feito com que a Paraíba seja reconhecida como a melhor segurança do Norte e Nordeste. Você acha que eu não teria respeito por esses homens e mulheres que fazem a segurança? É claro que eu tenho. Só que enquanto governador, eu tenho os limites”, disse.

O que esperam as categorias 

A reunião de hoje foi marcada na semana passada após uma série de reclamações e protestos por parte de alguns militares, a maior parte dos policiais foram inflados pelo deputado Cabo Gilberto Silva (PSL), líder da oposição e pré-candidato ao Governo do Estado no pleito de outubro.

O presidente da da Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar do Estado da Paraíba (Assof-PB), Luiz Antônio, aposta que o impasse entre o Estado e policiais será solucionado.

“A expectativa nossa, é das melhores. A gente confia que o governo traga uma proposta satisfatória que atenda todos os militares, tanto da Polícia quanto dos Bombeiros, e também os pensionistas. A questão de o governo querer resolver este impasse da bolsa desempenho, que automaticamente é a melhoria do salário para todos, esse é o ponto crucial. Se resolver o problema salarial, em decorrência se resolvem os demais”, avaliou em contato com o Portal MaisPB.

Esse é o mesmo pensamento da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraíba. À reportagem, o presidente da entidade, Sterferson Nogueira, afirmou que a principal reivindicação a ser apresenta a João Azevêdo é a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração. Nogueira disse entender que é uma “situação difícil” de se resolver de forma imediata, mas os policiais estão “abertos” a encontrar a solução a médio prazo.

“A gente tem acompanhado as últimas entrevistas do governador, tem visto que o governo vai até o limite, pelo que o próprio governador falou, para resolver essa situação. A Polícia Civil tem uma demanda histórica, que é o PCCR, a gente em 40 anos de instituição nunca teve um PCCR. Todas as entidades da Polícia Civil têm buscado o diálogo desde o princípio. Nós não estamos fazendo qualquer tipo de movimento, mas buscando e tentando ao máximo conversar e tentar na mesa, no diálogo, resolver essa situação”, avaliou.

MaisPB

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