Hora H: Paraíba ganha 12 usinas solares com investimento de R$ 2,4 bilhões

A Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Governo da Paraíba assinaram na tarde de desta quinta-feira (27) a liberação para funcionamento de 12 novas usinas geradores de energia solar em Santa Luzia, no Sertão da Paraíba.

O evento contou com a participação do governador João Azevêdo (Cidadania), do diretor-geral da Aneel, André Pepitone e outras autoridades.

A instalação das usinas vai contar com investimentos de R$ 2,4 bilhões e a previsão uma geração de 1,5 mil empregos.

Governador da Paraíba defende mudança da matriz energética no país

O governador João Azevêdo (Cidadania) defendeu  avanços na mudança da matriz energética no país. O chefe do Poder Executivo Estadual disse que é preciso utilizar as nova  tecnologias existentes no setor.

“Nós precisamos entender que há 50 anos era aceitável que toda energia fosse produzida pela água. Mas hoje com toda a tecnologia existente essa matriz pode ser mudada. A gente precisa ter água guardada, reservada para consumo humano, consumo animal e produção de alimentos”, enfatizou o gestor.

Ao todo, a Paraíba deverá receber cerca de R$ 10 bilhões até 2026, conforme prevê a Agência Nacional de Energia Elétrica. Os recursos são de empresas privadas que revenderão a energia produzida para o sistema em operação no país.

Para a implantação dessas empresas, João Azevêdo destaca  ação conjunta entre as gestões em nível federal, estadual e municipal para oferecer as condições de viabilidade aos novos empreendimentos.

“Essa é uma ação conjunta. Governo Federal através da ANEEL, Governo do Estado e as Prefeituras que têm que entender que esses investimentos precisam acontecer na velocidade da demanda que o Brasil precisa hoje”, defendeu.

Com a construção de um grande eixo de distribuição de energia elétrica, o governador acredita na expansão da produção de energia elétrica para outras regiões do Estado.

“Eu não tenho dúvida que outros leilões virão e que outros parques serão instalados na Paraíba porque hoje o Estado oferece todas as condições da energia que aqui for produzida ser distribuída e interligada ao sistema nacional”, previu.

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Roberto Targino e Wallison Bezerra – MaisPB

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