Pessoas estão dependente das redes, diz psicóloga

REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração Geral

As pessoas adquiriram dependência psicoafetiva das redes sociais. É o que avaliou, nesta terça-feira (4), a psicóloga Danielle Azevêdo.

“É uma dependência psicoafetiva que eu passo a adquirir em decorrência da minha rotina enquanto ser, enquanto trabalho, enquanto pessoa, enquanto casal. As pessoas realmente desenvolvem essa dependência em decorrência da rotina que hoje em dia estar muito atribulada”, disse a especialista em entrevista ao programa de Rádio Hora H, apresentado pelos jornalista Heron Cid e Wallison Bezerra, na Rede Mais Rádio ao avaliar o apagão no WhatsApp, Instagram, e Facebook.

De acordo com a psicóloga, o que chama a atenção é que as pessoas estranham ter que falar pessoalmente através do telefone, função que já existia anterior as redes sociais.

“A ligações voltaram a existir e o estranho a tudo isso é que a gente tem esse acesso que deixou de existir em função do que temos em nossas mãos com as redes sociais de uma forma tão fácil”, destacou

A psicóloga afirmou que o entretenimento é estruturante para a construção da empatia e ser um ser completo. Entretanto, o cenário virtual é mais frio e solitário.

“Dependendo da forma como esse indivíduo funcione, ele realmente vai deixar de ter contato físico e, consequentemente vai sofrer um pouco mais d sintoma de ansiedade, relacionados a tristeza, angústia, porque ele não tem esse contato físico, essa forma de conversar com as pessoas e ter essa forma de  discernimento que a gente tanto deseja que  as  pessoas desenvolva essa sociabilidade”, destacou.

MaisPB

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