João Pessoa, 19 de novembro de 2014 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O procurador da República do Ministério Público Federal (MPF), João Raphael, esclareceu, na quarta-feira (19), os motivos da operação da Polícia Federal, de hoje, na Secretaria Municipal de Patos, no sertão paraibano.
De acordo com João Raphael, a ação da PF aconteceu após o MPF começar a suspeitar que a Secretaria de Saúde da cidade estava “maquiando” informações solicitada pelo ao órgão.
“Em determinado momento expedi ofício à secretaria municipal de saúde e, tivemos um pouco de dificuldade na obtenção da resposta. Daí começamos a suspeitar que a secretaria poderia estar maquiando determinadas informações para o Ministério Público Federal”, explicou o procurador sobre o cumprimente do mandados de busca e apreensão.
Para João Raphael, a intervenção da Polícia Federal foi para garantir ao MPF acesso direto a determinados documentos e poder comparar as informações anteriormente prestada e identificar se houve falsidade ideológica.
O procurador disse ainda que uma funcionária do órgão foi notificada a prestar esclarecimentos e, mas não na condição de investigada, mas como testemunha para explicar como funciona determinados procedimentos no setor que ela trabalha.
As investigações seguem em segredo de Justiça e um parecer será apresentado no prazo de duas semanas.
Em nota ao Portal MaisPB, o secretário de Saúde de Patos, Joanilson Guedes, considerou que a ação da Polícia Federal a pedido do MPF foi um “procedimento simples” e que não há nada de ilegal na apreensão dos documentos.
“Um detalhe interessante é que, não se trata de nenhum crime contra a administração pública ou algum ato de improbidade, mas, o Ministério Público está agindo na sua missão, tentando tirar dúvida sobre um documento apenas e nada mais”, garantiu Joanilson acrescentando:
“Podemos até dizer que o problema encerra-se neste ato, uma vez que ele vai conferir os dados e, provavelmente, arquivar esse procedimento”, informou.
MaisPB
com Patos Online
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