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Agricultores se animam com a chegada de cinco defensivos

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publicado em 30/07/2021 às 15h03
atualizado em 25/10/2021 às 11h41

Manter o cultivo agrícola saudável e em plena atividade produtiva é um desafio que pode se tornar pesadelo. Pior ainda, quando organismos tão pequenos conseguem provocar prejuízos tão grandes aos produtores. A luta contra as pragas é histórica. A evolução do agronegócio também.

Pesquisas para o desenvolvimento de equipamentos e insumos intensivos em tecnologia vêm para auxiliar as atividades no campo. A automação com os maquinários e as pesquisas aplicadas a insumos e fungicidas são crescentes e animadoras. É nessa linha que trabalhou o Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária para registrar mais 51 defensivos agrícolas formulados.

O Ato nº 32 foi publicado no Diário Oficial da União vai ser celebrado por milhares de produtores rurais espalhados pelo país. Essa variedade de produtos desenvolvidos para garantir a saúde e a qualidade da produção agrícola nacional está disponível para o uso dos empreendedores rurais.

Somente na última semana, cinco produtos de princípios ativos inéditos no Brasil receberam registro. Três deles são de origem biológica e podem ser utilizados na agricultura orgânica. Dois são de origem química.

Produtos biológicos novos:

Com base em Especificação de Referência (ER), os novos produtos dessa categoria são:

  •  Neoseiulus barkeri, registrado para o controle do ácaro vermelho das palmeiras (Raoiella indica) – uma das principais pragas dos coqueiros;
  • Neochrysocharis formosa, para o controle da larva minadora (Liriomyza sativae), que ameaça diversas culturas:  batata, berinjela, feijão, feijão-vagem, melancia, melão, dentre outras;
  • Neoseiulus idaeu, recomendado para o controle do ácaro rajado (Tetranynchus urticae), que ataca mais de 150 tipos de cultura.

O mais interessante é que esses produtos podem ser utilizados em qualquer tipo de plantio por serem de origem orgânica.

Produtos químicos novos:

ciclaniliprole é um dos defensivos que receberam o registro recentemente. Ele traz um princípio ativo para ser aplicado no controle da lagarta de Helicoverpa armigera nas culturas de algodão, milho e soja.

O outro é a isofetamida – fungicida para o controle do mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) nas culturas de soja, feijão, batata, tomate e alface.

Mais importante do que a origem desses defensivos agrícolas, é o resultado do seu destino: produzir e fornecer alimentos saudáveis e de qualidade para

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