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Grupo traficava drogas da região Norte à Paraíba

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publicado em 29/07/2021 às 12h19
atualizado em 29/07/2021 às 10h45
Delegado Fábio Maia, da Polícia Federal

A Operação Relações Perigosa investiga o tráfico interestadual de drogas foi deflagrada nesta quinta-feira (29). O delegado Fábio Maia explicou que o grupo era responsável por enviar entorpecentes oriundos da Região Norte, principalmente do estado do Amazonas, à Paraíba. A investigação teve início após apreensão de celulares, há alguns meses. Foram identificadas pessoas que estavam compondo a organização criminosa.

Uma autoridade paraibana mantinha relacionamento amoroso com um dos alvos da operação. De acordo com a PF, a autoridade em questão não tinha conhecimento de que a pessoa com qual era mantido a relação conjugal tinha envolvimento amoroso e criminoso com o líder do grupo investigado.

O delegado Fábio Maia deu detalhes, ainda, sobre a relação de uma autoridade com uma pessoa ligada à quadrilha.

O delegado Gustavo Vieira, que coordenou a ação afirmou que o material apreendido será analisado para confirmar a tese de que eles estavam envolvidos com o tráfico e saber se pode levar a outros envolvidos e outros crimes.

A Operação 

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (29), em João Pessoa e Alhandra, a operação ‘Relações perigosas’ para cumprir mandados contra suspeitos de associação ao tráfico.

Foram cumpridos dois mandados de prisão, cujos alvos foram localizados e detidos. A operação ocorreu nos bairros Esplanada e Portal do Sol, além do município de Alhandra, onde estaria um dos alvos da operação.

Foram deferidos pela Vara de Entorpecentes de João Pessoa nove mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão, além do boqueio de valores em cerca de 200 contas bancárias.

Durante o trabalho investigativo foi percebido que mesmo presos, homens estavam conseguindo ter considerável atuação no ramo de tráfico de drogas, contando com apoio de terceiros fora do sistema prisional. Foi possível verificar que uma gama de pessoas teve suas contas bancárias utilizadas para transitar valores relativos a atividades ilícitas, na maioria das vezes tráfico de drogas.

Como o dinheiro do crime transitou em contas de pessoas físicas e jurídicas, houve pedido de sequestro de valores de mais de 200 contas bancárias, não se sabendo no momento qual o valor total bloqueado hoje.

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