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ENTREVISTA EXCLUSIVA

“Não vejo nenhum dos extremos querendo pacificar o Brasil”, diz Mandetta na Hora H

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publicado em 23/07/2021 às 19h25
atualizado em 24/07/2021 às 06h00
Entrevista com o ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta aos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra na Rede Mais

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) defendeu, nesta sexta-feira (23), o menor número de candidatos de partidos de centro para fazer frente à polarização entre o presidente Jair Bolsonoro (sem partido) e o ex-presidente Lula (PT) nas eleições 2022.

Em entrevista ao programa Hora H, apresentado pelos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra, na Rede Mais Rádio, Mandetta afirmou que a pulverização de candidaturas enfraquece o projeto contra o que ele classificou de “extremismos” no país.

“Precisamos achar um ponto de equilíbrio fazer uma eleição com o menor numero de candidatos para que isso possa refletir nas ideias desse conceitos”, disse, acrescentando: “Qualquer força que esteja no segundo turno com um dos dois [Lula e Bolsonaro] vai ser vitoriosa, e eles sabem disso”, garantiu.

Nessas articulações, o ex-ministro se colocou entre os nomes para 2022. “Eu me coloco como um deles e estou trabalhando para isso. Eu não vejo em nenhum dos extremos capacidade de pacificar o país para o Brasil poder andar”, pontuou.

O democrata também avaliou a pandemia de Covid-19. Mandetta afirmou que atuação do paraibano Marcelo Queiroga, atual chefe da Saúde, é “cem mil vezes melhor que Pazuello”.

“A gente nota que ele [Queiroga] quer fazer um trabalho técnico, mas não pode sequer revogar uma portaria do Pazuello [ex-ministro da Saúde] que fala do uso de cloroquina. Fica em uma saia um pouco justa. A respeito da vacina, ele entrou com o objetivo de tentar acelerar a vacinação e está conseguindo”, destacou.

Sobre a pandemia, Mandetta previu que dentro de 40 a 60 dias a variante Delta será a predominante na infecção pelo novo coronavírus no Brasil.

Mandetta defendeu candidaturas regionais fortes e lembrou o deputado federal paraibano Efraim Filho (DEM) como um nome para disputar o Senado.  “Efraim Filho é uma liderança do DEM que está bem avaliado. Deve disputar o Senado, faz um trabalho como líder muito bom”, sugeriu.

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