João Pessoa, 23 de julho de 2021 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) defendeu, nesta sexta-feira (23), o menor número de candidatos de partidos de centro para fazer frente à polarização entre o presidente Jair Bolsonoro (sem partido) e o ex-presidente Lula (PT) nas eleições 2022.
Em entrevista ao programa Hora H, apresentado pelos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra, na Rede Mais Rádio, Mandetta afirmou que a pulverização de candidaturas enfraquece o projeto contra o que ele classificou de “extremismos” no país.
“Precisamos achar um ponto de equilíbrio fazer uma eleição com o menor numero de candidatos para que isso possa refletir nas ideias desse conceitos”, disse, acrescentando: “Qualquer força que esteja no segundo turno com um dos dois [Lula e Bolsonaro] vai ser vitoriosa, e eles sabem disso”, garantiu.
Nessas articulações, o ex-ministro se colocou entre os nomes para 2022. “Eu me coloco como um deles e estou trabalhando para isso. Eu não vejo em nenhum dos extremos capacidade de pacificar o país para o Brasil poder andar”, pontuou.
O democrata também avaliou a pandemia de Covid-19. Mandetta afirmou que atuação do paraibano Marcelo Queiroga, atual chefe da Saúde, é “cem mil vezes melhor que Pazuello”.
“A gente nota que ele [Queiroga] quer fazer um trabalho técnico, mas não pode sequer revogar uma portaria do Pazuello [ex-ministro da Saúde] que fala do uso de cloroquina. Fica em uma saia um pouco justa. A respeito da vacina, ele entrou com o objetivo de tentar acelerar a vacinação e está conseguindo”, destacou.
Sobre a pandemia, Mandetta previu que dentro de 40 a 60 dias a variante Delta será a predominante na infecção pelo novo coronavírus no Brasil.
Mandetta defendeu candidaturas regionais fortes e lembrou o deputado federal paraibano Efraim Filho (DEM) como um nome para disputar o Senado. “Efraim Filho é uma liderança do DEM que está bem avaliado. Deve disputar o Senado, faz um trabalho como líder muito bom”, sugeriu.
MaisPB
Podcast da Rede Mais - 23/04/2024