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Bolsonaro deve propor financiamento privado

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publicado em 20/07/2021 às 12h20
atualizado em 20/07/2021 às 12h10

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, disse nesta terça-feira (20) que o presidente Jair Bolsonaro deverá vetar o aumento do fundo eleitoral de 2022 para R$ 5,7 bilhões aprovado pelo Congresso e propor o retorno do financiamento privado de campanhas para o pleito de 2024. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o chefe da pasta afirmou ainda que sempre foi contrário ao financiamento público de campanhas eleitorais.

“Em um país como o nosso, ele não se sustenta, acaba retirando recursos de coisas mais importantes que o processo eleitoral. Eu preferiria um financiamento privado com regras muito rígidas”, alegou o ministro.

Sobre a posição do presidente, Lorenzoni lembrou que o Parlamento vai decidir se mantém ou derruba o veto. “Tem que ficar um número relacionado à eleição de 2018 e à de 2020. Ou seja, você verifica o que foi gasto nas duas e encontra um denominador comum para a eleição do próximo ano (…). Vencida essa eleição de 2022, o governo deve propor a retomada da discussão para voltarmos ao financiamento privado, como existe em muitos países do mundo, para as eleições municipais de 2024. É uma opinião pessoal minha, uma tese que eu vou defender”, disse Onyx.

O Congresso Nacional aprovou no último dia 15 o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022, texto que prevê a ampliação de recursos para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha para R$ 5,7 bilhões. O valor é quase o triplo do registrado em 2018 e 2020, anos em que o fundo era de R$ 2 bilhões. Bolsonaro tem o prazo de 15 dias para aprovar ou vetar o aumento.

MaisPB com informações da Rádio Bandeirantes

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