João Pessoa, 01 de junho de 2021 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu a abertura de inquérito para investigar o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sob a suspeita dos crimes de advocacia administrativa, dificultar a fiscalização ambiental e embaraçar a investigação de infração que envolva organização criminosa.
O pedido foi assinado pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, e enviado nesta segunda-feira (31) à ministra Cármen Lúcia, relatora no STF (Supremo Tribunal Federal) de representações que apontam irregularidades na conduta de Salles e outros servidores ligados à pasta.
O ministro já é alvo de um inquérito no Supremo, sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, sobre suspeita de facilitação a exportação ilegal de madeira.
Em um dos procedimentos a cargo de Cármen está relacionado à notícia-crime enviada pelo ex-chefe da Polícia Federal no Amazonas, delegado Alexandre Saraiva, ao Supremo no mês passado, que faz referência à maior apreensão de madeira da história do Brasil. No documento, o policial diz que Salles dificulta fiscalização ambiental e patrocina interesses privados.
Salles disse que o inquérito, do pouco que ele então tinha conhecimento, fora instruído pela polícia de tal forma que levou o ministro do STF Alexandre de Moraes a erro.
MaisPB
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