Operação Latrol: investigações iniciaram após integrante ‘entregar’ quadrilha

A Operação Latrol, deflagrada na manhã desta quinta-feira (13), em João Pessoa, teve início após um dos suspeitos de participar de crimes apresentar os fatos às autoridades policiais.

Segundo o delegado Allan Murilo Terruel, o rapaz apresentou todas as informações à polícia e ao Ministério Público e assim foram abertas as investigações.

Hoje, foram cumpridos mais de 40 mandados judiciais.

“Mais uma fase cujo objetivo é cumprir essas buscas e tirar alguns indivíduos perigosos de circulação. Foram oito prisões e uma em flagrante. Esse foi o início do trabalho. Busca e captura. Agora, tudo vai se devolver no decorrer da investigação”, disse Terrual.

Ao Portal MaisPB, o promotor Manoel Cassimiro Neto, do Ministério Público da Paraíba (MPPB), informou que há a suspeita de que um servidor público estadual estaria facilitando o trabalho da quadrilha.

A Polícia Militar avaliou como positiva a ação.

“A Polícia Militar entrou na atuação dessa operação através de informações colhidas pela Secretaria de Segurança. Foi montada essa operação. Foram 105 policiais, conseguimos obter êxito no cumprimento de mandados de prisão. Não houve resistência por parte dos suspeitos”, avaliou major Magno Fonseca, subcomandante do Bope.

A Operação

Um operação cumpre 44 mandados de prisão e busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (13), em João Pessoa, contra suspeitos de integrar uma organização criminosa responsável por assaltos, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Oito pessoas já foram presas.

Foram 16 mandados de prisão temporária e outros 28 de busca e apreensão. O esquema criminoso consistia na realização de assaltos, cujo dinheiro era utilizado na compra de imóveis e de entorpecentes que eram comercializados na comunidade conhecida como Torre de Babel.

O líder do esquema é conhecido por Latrol, em alusão ao crime de latrocínio, e, mesmo detido em um presídio, comandava os crimes através de ordens dadas aos seus familiares. A polícia investiga e cumpre mandados de busca e apreensão contra servidores da Secretaria de Administração Penitenciária suspeitos de facilitar a entrada de equipamentos eletrônicos na unidade penal.

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