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Após governo autorizar venda dos Correios, trabalhadores fazem ato público

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publicado em 15/04/2021 às 07h29

A Central Única dos Trabalhadores da Paraíba (CUT-PB), que integra o Comitê em Defesa do Serviço Público e Contra as Privatizações, convidou os sindicatos, trabalhadores e trabalhadoras para participarem de um ato simbólico, nesta quinta-feira (15), para o lançamento da campanha em defesa do serviço público brasileiro. O ato, que acontece a partir das 7h30 no Parque da Lagoa, em João Pessoa, alerta a “todos sobre os ataques feitos pelo governo Bolsonaro ao serviço público em meio à pandemia”, segundo a entidade.

O evento iniciará com faixas ao redor de todo o Parque da Lagoa, além da distribuição de máscaras e a circulação de carros de som falando sobre o objetivo da campanha. Já no período da noite, a partir das 19h, haverá uma live no canal do Youtube do Sindicato dos Correios, em defesa dos serviços públicos e contra as privatizações com representações do movimento sindical, social, político e cultural.

Para Tião Santos, presidente da CUT-PB, o movimento sindical precisa dar uma resposta às ações do governo. “Eles estão querendo entregar o nosso país ao capital financeiro. A CUT se manifesta e lutará até enquanto for possível para derrotar essa pauta. O lançamento do comitê é bastante importante porque ele marca o início de uma grande campanha em defesa do serviço público e a resistência contra a reforma administrativa”, afirmou.

Objetivo da campanha
Com o lema “Não vamos deixar que vendam o Brasil”, o movimento protesta contra a política do governo federal, que já deixou mais de 350 mil mortos durante a pandemia, e contra os projetos de privatizações. O Comitê defende medidas restritivas efetivas e um auxílio emergencial de 600 reais, bandeiras habituais na luta da CUT-PB.

A entidade alega que a chamada “Reforma Administrativa” do governo estaria entregando patrimônios públicos do Brasil, como o Banco do Brasil, Correios, Eletrobrás e Dataprev. Os Correios, por exemplo, passando por um processo de privatização, atenderia uma pequena parte das cidades brasileiras, ao invés do 100% de cobertura como temos atualmente.

Ainda segundo Tião, após o lançamento do Comitê em Defesa do Serviço Público e Contra as Privatizações, haverá uma reunião. Nessa reunião, vamos traçar estratégias para tentar barrar estas pautas que estão movimentando o Congresso. Não podemos deixar que elas passem, não podemos permitir que privatizem nossas estatais”, concluiu.

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