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Sem UTIs, SC precisa escolher quem vai internar

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publicado em 18/03/2021 às 16h00
atualizado em 18/03/2021 às 13h03
O chefe do médico da UTI, Everton Padilha Gomes, examina uma radiografia de tórax de um paciente em um hospital de campo criado para tratar pacientes que sofrem da doença por coronavírus (COVID-19) em Guarulhos, São Paulo

Com o colapso na saúde em Santa Catarina e da fila de espera de pacientes por leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), médicos têm vivido um dilema: escolher quem será entubado em leito de UTI.

Desde fevereiro, o Estado está usando o ‘Protocolo de alocação de recursos escassos durante a pandemia de Covid-19’, que estabelece critérios que ajudam os profissionais a identificar o paciente que tem mais chance de sobreviver.

“Quanto mais frágil é uma pessoa, menos ela vai ser capaz de tolerar, não só a doença grave, como os tratamentos agressivos que muitas vezes são necessários para tentar salvá-la. Se a gente quer salvar o maior numero de vidas, precisa saber identificar quais são os pacientes que têm mais chance de sobreviver”, disse a médica intensivista Lara Kretzer.

Os critérios para escolha de quem terá leito seguem orientações da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. A Secretaria de Saúde do Estado (SES) de Santa Catarina recomenda o uso do documento.

Os pacientes recebem uma pontuação considerando três critérios:

  1. número de órgãos comprometidos
  2. se tem doenças crônicas avançadas e
  3. a funcionalidade, ou seja, se o paciente tem boa condição física e motora

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