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Campina Grande amplia protocolo de medicação

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publicado em 10/03/2021 às 19h08

A cidade de Campina Grande tem se destacado pelos resultados do enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus, sobretudo no que se refere à recuperação dos pacientes. Somente no Complexo Municipal Hospitalar Pedro I, quase 1.500 pessoas receberam alta médica desde o início da crise sanitária e, em todo o município, a taxa de recuperação dos infectados é de 97%. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a maior parte desses resultados se deve à aplicação do protocolo de tratamento adotado para combater a fase inicial da doença.

Desde o início da pandemia, esse tratamento vem sendo utilizado pelos profissionais que atuam na linha de frente. O protocolo, que envolve antibiótico, corticoide, antiviral, entre outros medicamentos, é oferecido gratuitamente aos pacientes que se enquadram no perfil da doença. Agora, a Secretaria de Saúde vai passar a oferecer o protocolo para todos os pacientes com sintomas de síndrome respiratória, inclusive da Atenção Básica de Saúde.

“No início da pandemia, a orientação da própria Organização Mundial da Saúde (OMS), era que o paciente procurasse atendimento médico após o décimo quarto dia. Hoje, nós sabemos que é o contrário, quanto mais cedo o paciente iniciar o tratamento, melhor é o resultado”, explicou o diretor do Hospital Municipal Pedro I, médico Tito Lívio.

O protocolo foi elaborado por diversos especialistas e vem se mostrando eficiente. “A vivência clínica também é um nível de evidência, que temos colocado em prática e temos visto bons resultados”, ressaltou.

As medicações prescritas são utilizadas para evitar a replicação do vírus, impedindo, assim, que os pacientes possam evoluir para fases mais graves da covid-19 e, por consequência, tenham necessidade de ocupar os leitos de UTI, disponibilizados na rede municipal de saúde.

Os medicamentos necessitam de prescrição médica para que possam ser adquiridos. O diretor do Hospital Pedro I também destacou que esse procedimento não é obrigatório e o paciente tem o direito de optar ou não pelo uso dessas medicações.

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