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Sucessão

Com reeleição barrada, Maia lembra nome de Aguinaldo para presidir Câmara

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publicado em 07/12/2020 às 10h58
atualizado em 07/12/2020 às 10h45

Após a maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmar o que diz a Constituição e proibir a reeleição para as presidências da Câmara e do Senado, o atual presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lembrou o nome do deputado paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP) para disputar o cargo. O nome do parlamentar vem sendo citado nos bastidores e nas rodas de articulações em Brasília, mas ganhou força com a decisão do STF.

Aguinado está entre as apostas do grupo de Maia, que também aposta no nome de Baleia Rossi (MDB-SP). No caso de Aguinaldo, aliados de Bolsonaro afirmam que se ele for escolhido, Maia perde o argumento de que Arthur Lira (PP-AL) tem problemas na justiça, já que Ribeiro também virou réu no STF por supostos desvios na Petrobras. A defesa do deputado também nega as acusações.

O presidente da Câmara tem feito conversas com a oposição para discutir a sucessão. Na avaliação do Planalto, apesar de PT e PSB não apoiaram uma candidatura à reeleição, poderão, sim, apoiar um candidato do presidente da Casa. Já para o grupo de Maia, PSB e PDT vão marchar juntos — repetindo a dobradinha vitoriosa na eleição municipal — e querem derrotar o candidato do governo. O grupo conta também com PT, além de DEM, PSDB e MDB.

O núcleo próximo de Bolsonaro trabalha por um sucessor na presidência da Câmara – e quer derrotar o grupo de Maia. Interlocutores do presidente comemoraram a vedação para que o próprio Maia pudesse sair candidato, mais uma vez. O candidato do governo é Arthur Lira, mas a Câmara está rachada. O próprio Lira vai buscar apoio de diferentes correntes, incluindo a esquerda na Câmara.

Com informações do Blog de Andreia Sadi

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