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STJ afasta governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel

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publicado em 28/08/2020 às 07h17
atualizado em 28/08/2020 às 05h01
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), foi afastado do cargo por 180 dias por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele é acusado de cometer irregularidades em contratos na saúde do estado.

O afastamento foi autorizado pelo ministro Benedito Gonçalves. Ao todo, a Polícia Federal ainda cumpre 17 mandados de prisão, sendo seis preventiva e 11 temporária, além de 72 de  busca e apreensão.

Um dos alvos de prisão é o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo.

A primeira-dama do Rio, Helena Witzel, e o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), são alvos de busca.

A operação, batizada de Tris in Idem, é desdobramento da Operação Placebo, que investiga corrupção em contratos públicos do Executivo fluminense. O nome da operação é uma referência ao fato de se tratar do terceiro governador do estado que se utiliza de esquemas ilícitos semelhantes para obter vantagens indevidas.

Segundo apurado pelos investigadores, a partir da eleição de Wilson Witzel, estruturou-se no âmbito do governo estadual uma organização criminosa, dividida em três grupos, que disputavam o poder mediante o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos. Liderados por empresários, esses grupos lotearam algumas das principais pastas estaduais – a exemplo da Secretaria de Saúde – para implementar esquemas que beneficiassem suas empresas.

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