João Pessoa, 28 de agosto de 2020 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), foi afastado do cargo por 180 dias por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele é acusado de cometer irregularidades em contratos na saúde do estado.
O afastamento foi autorizado pelo ministro Benedito Gonçalves. Ao todo, a Polícia Federal ainda cumpre 17 mandados de prisão, sendo seis preventiva e 11 temporária, além de 72 de busca e apreensão.
Um dos alvos de prisão é o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo.
A primeira-dama do Rio, Helena Witzel, e o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), são alvos de busca.
A operação, batizada de Tris in Idem, é desdobramento da Operação Placebo, que investiga corrupção em contratos públicos do Executivo fluminense. O nome da operação é uma referência ao fato de se tratar do terceiro governador do estado que se utiliza de esquemas ilícitos semelhantes para obter vantagens indevidas.
Segundo apurado pelos investigadores, a partir da eleição de Wilson Witzel, estruturou-se no âmbito do governo estadual uma organização criminosa, dividida em três grupos, que disputavam o poder mediante o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos. Liderados por empresários, esses grupos lotearam algumas das principais pastas estaduais – a exemplo da Secretaria de Saúde – para implementar esquemas que beneficiassem suas empresas.
MaisPB
Podcast da Rede Mais - 23/04/2024