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Freire defende barrar contrato da PMJP com BID

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publicado em 08/07/2020 às 15h50
atualizado em 09/07/2020 às 07h18

O pré-candidato a prefeito de João Pessoa pela Unidade Popular, jornalista Rafael Freire, afirmou que caso seja eleito vai barrar convênio da Prefeitura da Capital e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o programa Cidade Sustentável. De acordo com Freire, o empréstimo seria na ordem de  R$ 1 bilhão e 250 milhões.

Em entrevista à MaisTV, canal de vídeo do Portal MaisPB, o comunicador alegou que passado o momento de pandemia do novo coronavírus, a Prefeitura não poder honrar com o contrato e a unidade executora, criada dentro do convênio, poderá determinar que esses recursos sejam extraídos de áreas como Saúde, Educação, Habitação ou de outros setores fundamentais.

“A gente não quer ficar nas mãos de um banco. Nós queremos barrar imediatamente esse projeto porque após a superação da pandemia do novo coronavírus, todos os municípios vão ficar mais endividados.  As empresas estão quebrando e a população está mais desempregada e em risco social maior. Defendemos, quanto pré-candidatura, a suspensão imediata desse programa dito João Pessoa Sustentável, que de sustentável não tem nada. Na verdade vai criar uma instabilidade e insustentabilidade dos recursos públicos por 42 anos”, afirmou.

Ainda durante a entrevista, Rafael  defendeu dentro da proposta da UP a estatização do transporte público na Capital paraibana. Ele avaliou as medidas tomadas para a volta da circulação de ônibus essa semana e disse não ter visto nenhum avanço para garantir a segurança e o conforto dos passageiros.

“Tem que acabar com essa lógica de que todo ano tem que ter aumento de passagem. Daqui a pouco não vamos ter as condições de arcar com uma situação como esta. Não se pode mais permitir que um conselho se reúna todos os anos, ou mais de uma vez por ano para decidir o valor da  passagem de ônibus sem que isso passe pela Câmara Municipal e sem transparência pois não sabemos os custos reais da operação do transporte coletivo”, destacou.

MaisPB

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