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Oitava fase da Operação Calvário mira TCE e Lotep

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publicado em 10/03/2020 às 12h20
atualizado em 10/03/2020 às 10h22
Oitava fase da Operação Calvário

A Polícia Federal realiza na manhã desta terça-feira (10) a oitava fase da Operação Calvário. Entre os alvos desta fase estão a Loteria do Estado da Paraíba (Lotep), o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a empresa Paraíba de Prêmios.

A operação é realizada em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU). São cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão, em órgãos públicos, empresas e residências.

O objetivo é investigar indícios de lavagem de dinheiro de recursos desviados de organizações sociais da área da saúde, por meio de jogos de apostas autorizados pela Lotep.

As investigações demonstram que parte dos recursos foram desviados com a participação de auditor do TCE, que teria recebido vantagem indevida para embaraçar ou obstar a fiscalização nas organizações sociais.

Com o andamento das investigações, foi identificada a atuação do grupo com jogos de apostas, sendo esta uma das formas encontradas pelos investigados para ampliar suas receitas. Para isso, utilizavam a máquina pública estadual no sentido de liberar o funcionamento de empresas ligadas a investigados e que melhor atendessem os interesses financeiros do grupo, ao mesmo tempo que impediam a entrada de empresas concorrentes no Estado.

O radialista Fabiano Gomes, acusado pelo Ministério Público de extorsão a investigados, foi preso temporariamente durante a ação. Um auditor do TCE é alvo de mandado de busca e apreensão.

Mandados em João Pessoa e Bananeiras

A operação conta com a participação de 55 Policiais Federais, e 5 auditores da CGU, sendo realizado o cumprimento de 9 mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados, e no TCE, nas cidades de João Pessoa e Bananeiras, bem como o cumprimento de um mandado de  prisão.

Desvio de R$ 134 milhões

A operação Calvário denunciou à Justiça esquema de corrupção que desviou R$ 134 milhões em recursos públicos através de contratos com organizações sociais durante as gestões do ex-governador Ricardo Coutinho.

O ex-gestor foi preso em uma das fases da ação, assim como a deputada Estela Bezerra, a prefeita de Conde, Márcia Lucena, empresários e ex-secretários.

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