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PF cumpre mandados de prisão na terceira fase da ‘Famintos’

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publicado em 26/09/2019 às 07h52
atualizado em 26/09/2019 às 09h11
Operação Famintos

A Polícia Federal (PF) junto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria Geral da União (CGU), deflagrou, na manhã desta quinta-feira (26), a terceira fase da Operação Famintos, em Campina Grande. A força-tarefa da PF cumpre três mandados de busca e apreensão e dois de prisão.

A Operação investiga fraudes em licitações e desvio de verbas da merenda escolar de creches e escolas municipais da cidade, através de empresas de fachada.

A operação conta com a participação de 20 policiais federais em estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e um mandado de prisão temporária, todos na cidade de Campina Grande, no Agreste paraibano. As ordem foram expedidas pela 4ª Vara Federal de Campina Grande.

Nas fases anteriores, a Polícia Federal prendeu entre outras pessoas, a então secretária de Educação de Campina Grande, Iolanda Barbosa, e o vereador da cidade, Renan Maracajá (PSDC).

Entenda o caso

A primeira fase da Operação Famintos  foi deflagrada no dia 24 de julho de 2019, tendo contado com a participação de 260 (duzentos e sessenta) policiais federais e 16 (dezesseis) auditores da CGU. Na ocasião, foram cumpridos 67 (sessenta e sete) mandados de busca e apreensão em órgãos públicos e nas residências, escritórios e empresas dos investigados, bem como de 17 (dezessete) mandados de prisão.

Na segunda fase da operação  realizada em 22 de agosto de 2019, foi ampliada a desarticulação do núcleo empresarial da organização criminosa, responsável pela criação de “empresas de fachada”, utilizando-se de pessoas que tinham consciência de suas situações na condição de “laranjas”.

As empresas, então constituídas em nome de pessoas que não eram as reais proprietárias e administradoras, eram utilizadas pelos criminosos para fraudar as licitações, conferindo um falso caráter competitivo aos processos licitatórios.

MaisPB

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