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Deputados divergem sobre futuro da ‘Calvário’

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publicado em 30/07/2019 às 07h00
atualizado em 30/07/2019 às 07h36
Bastidores do Frente a Frente, da TV Arapuan - Foto: Reprodução

A denúncia oferecida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) contra o ex-procurador do Estado, Gilberto Carneiro, e a sua ex-auxiliar, Maria Laura Caldas, na semana passada, voltou a esquentar a Operação Calvário, parada nos últimos meses. Parada, por sinal, foi a definição usada pelo deputado federal Ruy Carneiro (PSDB), para classificar o momento do governo de João Azevêdo (PSB) e da própria oposição, grupo o qual faz parte.

“A Paraíba está no compasso de espera do que vai acontecer na operação policial. A oposição está parada. Todo mundo está, assistindo o estrago que vai acontecer”, disse em entrevista ao Frente a Frente, da TV Arapuan.

Para ele, os primeiros sete meses de João Azevêdo no poder é de paralisia, em decorrência das investigações de suposto desvio de dinheiro público na Saúde paraibana entre 2011 a 2018.

“Tem motivos para estar. Esses fatos que aconteceram, Operação Calvário, prisão, problemas, isso logicamente traz problema a qualquer governo. É um governo parado, sem ritmo de novo governo”, avaliou.

A lógica do tucano foi combatida pelo deputado federal Gervásio Maia (PSB), que fez críticas à oposição.

“Esse pessoal tem que torcer por isso mesmo, se for para o voto perde”, contra-atacou.

“Eu me lembro quando Cássio [Cunha Lima] era governador, que o hospital de trauma vivia um caos. Isso era a pauta na Assembleia [Legislativa], além de outros casos, como a segurança pública. O carro pegava no empurrão, a arma não tinha bala. Era um abandono total. Mas vão ficar só na torcida. A produção foi gigantesca. Evidentemente que se alguém errou, que pague pelo erro cometido”, afirmou Gervásio.

O MPPB apresentou, na última sexta-feira (26), a terceira denúncia à Justiça no âmbito da operação Calvário, dessa vez, contra os servidores públicos Maria Laura Caldas de Almeida Carneiro e Gilberto Carneiro da Gama, pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Maria Laura está presa desde abril, na IV fase das investigações.

MaisPB

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