João Pessoa, 28 de maio de 2019 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o avião que caiu com o cantor Gabriel Diniz, em Sergipe, fazia táxi aéreo irregular. A agência suspendeu as operações do Aeroclube de Alagoas e interditou as nove aeronaves pertencentes à empresa, para onde o músico seguiria. Além de Gabriel Diniz, outras duas pessoas morreram.
A aeronave, de matrícula PT-KLO, da fabricante Piper Aircraft e de propriedade do Aeroclube de Alagoas, estava registrada na categoria Instrução e não poderia prestar serviço fora da sua finalidade, incluindo o transporte remunerado de pessoas.
O avião estava em situação regular na agência: estão em dia o certificado que permite à aeronave voar e a inspeção anual de manutenção. Também estavam regulares as licenças dos pilotos Abraão Farias e Linaldo Xavier, ambos mortos no acidente.
A Anac afirma que o táxi aéreo só pode ser realizado por empresas que cumpram requisitos específicos para esse tipo de transporte, de exigência maior do que o de um avião privado convencional ou um de instrução.
Ao fim das investigações, a Anac pode encaminhar denúncia ao Ministério Público e à polícia para que sejam tomadas medidas no âmbito criminal.
MaisPB
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