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Ativistas do Pussy Riot são novamente detidos

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publicado em 31/07/2018 às 09h38
atualizado em 31/07/2018 às 06h42

Quatro ativistas do grupo punk Pussy Riot foram detidos na noite de segunda-feira (30) logo depois de terem cumprido 15 dias de prisão por interromperem a partida da final da Copa da Rússia, em Moscou, informou a imprensa local. Eles invadiram o Estádio Luzhniki para pedir a libertação dos presos políticos na Rússia.

Um dos detidos, Pyotr Verzilov, escreveu no Twitter que a polícia justificou a nova detenção com uma suposta violação às normas de organização e realização de comícios, falta administrativa que é punida com multas ou até 30 dias de prisão.

Junto com Verzilov, fundador do grupo artístico “Voina” (“Guerra”), ficaram sob custódia policial Olga Pakhtusova, Veronika Nikulshina e Olga Kurashova.

No dia 15 de julho, os quatro ativistas invadiram o campo do Estádio Luzhniki vestidos de policiais e interromperam a final da Copa do Mundo entre França e Croácia.

Mais tarde, o Pussy Riot explicou no Facebook que com esta ação exigia, entre outras reivindicações, a libertação de todos os presos políticos, que as pessoas não fossem detidas por “curtidas” nas redes sociais, o fim das prisões em comícios e da “fabricação” de casos judiciais.

Além de cumprir 15 dias de detenção, os quatro ativistas foram proibidos de comparecer a eventos esportivos durante três anos.

G1 com EFE

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