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Após ataque a ex-espião

Trump anuncia expulsão de 60 russos dos EUA

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publicado em 26/03/2018 às 15h42

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (26) a expulsão de 60 russos – incluindo diplomatas e outros funcionários do governo – de seu território e o fechamento do consulado russo em Seattle. Outros 15 países europeus, a Ucrânia e o Canadá também anunciaram medidas contra a Rússia.

A reação em bloco é uma retaliação contra o envenenamento de um ex-espião russo na Inglaterra que, segundo Londres, foi arquitetado por Moscou. O governo russo, que nega o envolvimento no caso, promete responder a cada país na mesma medida em breve, segundo declaração de fontes do ministério de Relações Exteriores à agência Ria.

O chanceler russo, Sergei Larov, classificou a medida tomada por países da União Europeia e da Otan como provocativa e disse que ela pode impulsionar a escalada na tensão das relações internacionais.

Já a premiê do Reino Unido, Theresa May, elogiou os movimentos diplomáticos, que classificou como “um sinal forte” para a Rússia.

Fontes do governo americano afirmam que os russos expulsos eram “espiões trabalhando nos EUA sob uma capa diplomática”, de acordo com a Associated Press. Também estão na lista do governo russos que integravam a missão do país nas Nações Unidas.

Os diplomatas e funcionários do governo expulsos terão sete dias para deixar os EUA. Eles não tiveram seus nomes divulgados e, segundo a Associated Press, pediram anonimato. Segundo essas mesmas fontes, o consulado de Seattle recebeu maior atenção por parte dos serviços de inteligência por causa de sua proximidade com a Base Naval dos EUA.

O movimento é uma das ações mais severas do governo Trump em direção a Moscou e ao presidente russo, Vladimir Putin. Menos de uma semana atrás, o líder americano cumprimentou Putin por sua reeleição, mas não entrou no assunto do envenenamento.

Solidariedade

Em solidariedade ao Reino Unido, 14 países europeus, a Ucrânia e o Canadá adotaram medidas contra Moscou.

Veja as medidas tomadas pelo países.

  • Estados Unidos – anunciou a expulsão de 60 russos, inclusive 12 oficiais de inteligência que integravam a missão da Rússia nas Nações Unidas. Consulado da Rússia em Seattle deve ser fechado.
  • Canadá – vai expulsar quatro russos que supostamente trabalharam como espiões da Rússia e, com privilégios diplomáticos, interferiram em assuntos domésticos. Também vai negar três postulações de funcionários russos.
  • Ucrânia – vai expulsar 13 diplomatas.
  • França – vai expulsar quatro diplomatas.
  • Alemanha – vai expulsar quatro diplomatas.
  • Polônia – vai expulsar quatro diplomatas.
  • Lituânia – vai expulsar três diplomatas.
  • República Tcheca – vai expulsar três diplomatas.
  • Itália – vai expulsar dois diplomatas.
  • Espanha – vai expulsar dois diplomatas.
  • Holanda – vai expulsar dois diplomatas.
  • Dinamarca – vai expulsar dois diplomatas.
  • Suécia – vai expulsar um diplomata.
  • Letônia – vai expulsar um diplomata.
  • Estônia – vai expulsar um diplomata.
  • Finlândia – vai expulsar um diplomata.
  • Romênia – vai expulsar um diplomata.
  • Croácia – vai expulsar um diplomata.

Reação Britânica

No último dia 14, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, anunciou a expulsão de 23 diplomatas russos da Inglaterra. Os contatos bilaterais de alto nível com a Rússia também foram suspensos. Em resposta, Moscou também expulsou 23 diplomatas britânicos e suspendeu as atividades do British Council, a organização internacional do Reino Unido para as relações culturais e oportunidades educacionais, em todo o país.

Na semana passada, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, já havia comentado sobre a possibilidade de que os estados-membro da União Europeia adotassem medidas contra Moscou.

presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (26) a expulsão de 60 russos – incluindo diplomatas e outros funcionários do governo – de seu território e o fechamento do consulado russo em Seattle. Outros 15 países europeus, a Ucrânia e o Canadá também anunciaram medidas contra a Rússia (veja lista abaixo).

A reação em bloco é uma retaliação contra o envenenamento de um ex-espião russo na Inglaterra que, segundo Londres, foi arquitetado por Moscou. O governo russo, que nega o envolvimento no caso, promete responder a cada país na mesma medida em breve, segundo declaração de fontes do ministério de Relações Exteriores à agência Ria.

O chanceler russo, Sergei Larov, classificou a medida tomada por países da União Europeia e da Otan como provocativa e disse que ela pode impulsionar a escalada na tensão das relações internacionais.

Já a premiê do Reino Unido, Theresa May, elogiou os movimentos diplomáticos, que classificou como “um sinal forte” para a Rússia.

Fontes do governo americano afirmam que os russos expulsos eram “espiões trabalhando nos EUA sob uma capa diplomática”, de acordo com a Associated Press. Também estão na lista do governo russos que integravam a missão do país nas Nações Unidas.

Os diplomatas e funcionários do governo expulsos terão sete dias para deixar os EUA. Eles não tiveram seus nomes divulgados e, segundo a Associated Press, pediram anonimato. Segundo essas mesmas fontes, o consulado de Seattle recebeu maior atenção por parte dos serviços de inteligência por causa de sua proximidade com a Base Naval dos EUA.

O movimento é uma das ações mais severas do governo Trump em direção a Moscou e ao presidente russo, Vladimir Putin. Menos de uma semana atrás, o líder americano cumprimentou Putin por sua reeleição, mas não entrou no assunto do envenenamento.

Envenenamento

Sergei Skripal, de 66 anos, e sua filha Yulia, de 33 anos, foram contaminados por um agente nervoso na cidade britânica de Salisbury, em 4 de março. Eles foram encontrados inconscientes em um banco da catedral da cidade e foram levados ao hospital, onde estão internados em estado crítico. O caso está sendo tratado como tentativa de homicídio.

Skripal traiu dezenas de agentes russos para a inteligência britânica antes de ser preso, em Moscou, em 2004. Ele foi sentenciado a 13 anos de prisão, em 2006, e em 2010 recebeu refúgio do Reino Unido, após ser trocado por espiões russos.

G1

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