João Pessoa, 05 de fevereiro de 2018 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
carnaval

Ações contra Aedes aegypti são intensificadas

Comentários: 0
publicado em 05/02/2018 às 09h29
atualizado em 05/02/2018 às 09h39
D R T . R J15855

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realiza ações de prevenção ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya, zika virus e febre amarela, durante o Carnaval em João Pessoa. As equipes de trabalho fazem aplicação de inseticidas em áreas propensas ao acúmulo de água parada, como cemitérios, mercados públicos e sucatas, e ainda realizam trabalho educativo junto à população, para o correto descarte do lixo durante os festejos.

As ações são realizadas conforme as definições do grupo técnico operacional Sentinela, conduzido pela Diretoria de Vigilância em Saúde, que também definiu estratégias de prevenção no corredor da folia e na rede de hotéis, pousadas e restaurantes da orla da cidade. Os inseticidas estão sendo aplicados, inclusive, em locais pequenos, para ter maior efetividade no combate ao mosquito.

O último Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) aponta um índice de 0,4%, em João Pessoa, o menor entre as capitais do Nordeste. Mas, segundo o gerente de Vigilância Ambiental e Zoonoses, Nilton Guedes, a prevenção permanece porque o verão é o momento mais propício para proliferação do mosquito, devido à alta incidência de chuvas intermitentes e às altas temperaturas.

“Queremos reduzir ainda mais o índice de infestação, evitando o adoecimento das pessoas, inclusive durante os festejos de Carnaval, em que as pessoas querem se divertir e se deslocam para diversos blocos espalhados por toda a cidade”, afirma Nilson Guedes.

Contudo, ele destaca que é preciso haver o apoio da população. “Nas festas de rua, por exemplo, é preciso dar o destino correto das garrafas de cerveja ou das latinhas. Existe uma estrutura de recolhimento de resíduos, e cabe ao cidadão contribuir, para não acumular água nas garrafas e latinhas”, destaca Nilton Guedes.

O gerente também chama a atenção para a necessidade de observar se há acúmulo de água das chuvas nas calhas, nas lajes das casas ou até mesmo se há entupimento de canos, que também podem armazenar água.

O Grupo Sentinela é composto pela Diretoria de Vigilância em Saúde, Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses, Gerência de Vigilância Epidemiológica, Gerência de Atenção Básica da SMS, diretorias de distritos sanitários e conta com o apoio de outras secretarias e setores da administração pública municipal.

MaisPB

Leia Também