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Norte-coreanos comemoram lançamento de míssil

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publicado em 29/11/2017 às 18h13

Os moradores de Pyongyang, a capital da Coreia do Norte, comemoraram nesta quarta-feira (29) o lançamento do míssil balístico intercontinental, anunciado nessa terça-feira(28) pela Coreia do Sul.

“Eu me sinto extremamente feliz. O lançamento deste míssil nos trouxe mais uma vitória. Nosso sucesso abalou mais uma vez os EUA, que estão furiosos e incapazes de ver que a morte está chegando. É uma verdadeira vitória para o nosso país comunista”, afirmou Jon Gyong Chol morador de Pyongyang.

Também nesta quarta, o país afirmou que alcançou o objetivo de tornar-se um Estado nuclear depois de testar um novo tipo de míssil, que segundo Pyongyang pode atingir todo o território continental dos Estados Unidos.

“O ICBM Hwasong-15 é um míssil balístico intercontinental com uma ogiva de grande tamanho capaz de atingir todo o território continental dos Estados Unidos”, destacou a agência de notícias norte-coreana KCNA.

O novo lançamento de míssil balístico por Pyongyang, depois de dois meses sem disparos, abala os esforços diplomáticos do presidente americano, Donald Trump, em sua recente viagem pela Ásia que, segundo ele, tinha como objetivo “unir o mundo contra a ameaça do regime norte-coreano”.

O disparo levou Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul a solicitarem uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.

A reunião será celebrada na quarta-feira às 16h30 locais (19h30 de Brasília).

Mais cedo, Trump garantiu que novas sanções devem entrar em vigor contra a Coreia do Norte ainda hoje.

“Acabo de falar com o presidente da China Xi Jinping sobre as provocações da Coreia do Norte. Sanções adicionais serão impostas à Coreia do Norte hoje. Essa situação será controlada!”, garantiu o mandatário em seu Twitter.

O anúncio do lançamento foi feito na terça-feira (28) pela agência Yonhap News, da Coreia do Sul.

De acordo com o Pentágono, uma avaliação inicial indica que se trata de um míssil balístico intercontinental (ICBM), que voou por mil quilômetros até cair no Mar do Japão.

G1

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