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CMJP rejeita repúdio a juiz da ‘cura gay’

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publicado em 20/09/2017 às 10h31
atualizado em 20/09/2017 às 09h26
Foto: Bruno Lira

Os vereadores de João Pessoa rejeitaram na manhã desta quarta-feira (20) voto de repúdio ao juiz Waldemar Cláudio de Carvalho, da 14ª Vara do Distrito Federal, que concedeu liminar para que psicólogos possam atender eventuais pacientes que busquem terapia para reorientação sexual.

O repúdio foi proposto pela vereadora Sandra Marrocos e derrotado com os votos de 16 parlamentares. Além de Sandra, votaram a favor do voto de repúdio os vereadores Tibério Limeira, Marcos Henriques, Humberto Pontes e Raíssa Lacerda. Luis Flávio, Milanez Neto e Dinho se abstiveram.

Após a rejeição do voto de repúdio, Sandra Marrocos afirma que já esperava essa atitude dos colegas da Casa, mas garante permanecer firme em seu ponto de vista. “É um desrespeito com a cidadania LGBT, é um desrespeito com o Conselho de Psicologia”, criticou Sandra sobre a liminar.

Em entrevista ao Portal MaisPB, Sandra também parabenizou o deputado estadual Anísio Maia (PT) pela lei que garante a obrigação de cartazes em estabelecimentos comerciais alertando sobre punição em caso de discriminação por conta de orientação sexual.  “A Paraíba está protegida, e isso é muito bom”, comemorou.

Tiago Lucena, que encabeçou o debate contra o voto de repúdio, frisou que o magistrado não considerou a homossexualidade uma doença.

“Se o paciente quer ser atendido, por que alguém vai proibir? O voto de repúdio foi rejeitado por entender errado a decisão do juiz”, explicou o parlamentar afirmando ser contra a homofobia. Para ele, seria uma irresponsabilidade aprovar o repúdio. “Eu não vou entrar nessa”, destacou.

MaisPB

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