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Paraibanos citados em denúncia contra Temer

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publicado em 14/09/2017 às 18h57
atualizado em 15/09/2017 às 09h20

Apesar de não serem alvos da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer (PMDB), o vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Júnior (PMDB), o deputado federal Hugo Motta (PMDB) e o líder do Governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP) são citados na nova peça encaminhada ao Supremo Tribunal Federal.

Os peemedebistas são lembrados por supostas ligações e favores prestados ao então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Aguinaldo Ribeiro é citado quando o procurador lembra a “organização criminosa”.

Ainda segundo Janot, o vice-prefeito de João Pessoa teria sido beneficiado por doação do Banco BTG Pactual.

Em um outro momento, Janot faz referência ao nome de Manoel relacionado ao recebimento por meio do doleiro Lúcio Funaro, que teria pago R$ 150 mil ao paraibano, que era chamado de Bob/Paraíba.

Denúncia contra Temer 

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao Supremo Tribunal Federal os integrantes do chamado “PMDB da Câmara” por organização criminosa. São acusados o presidente da República, Michel Temer; Eduardo Cunha, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Loures, Eliseu Padilha e Moreira Franco. Segundo a denúncia, eles praticaram ações ilícitas em troca de propina por meio da utilização de diversos órgãos públicos, como Petrobras, Furnas, Caixa Econômica, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados. Michel Temer é acusado de ter atuado como líder da organização criminosa desde maio de 2016.

Também há imputação do crime de obstrução de justiça por causa dos pagamentos indevidos para evitar que Lúcio Funaro firmasse acordo de colaboração premiada. Neste sentido, Michel Temer é acusado de instigar Joesley Batista a pagar, por meio de Ricardo Saud, vantagens a Roberta Funaro, irmã de Lúcio Funaro. Os três são denunciados por embaraçar as investigações de infrações praticadas pela organização criminosa. Apesar da tentativa, Lúcio Funaro firmou acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República, que foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal, e as informações prestadas constam da denúncia.

Wallison Bezerra – MaisPB

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