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Trump dará seis meses para proibir transexuais

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publicado em 24/08/2017 às 13h52
atualizado em 24/08/2017 às 11h01

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dará ao Pentágono o prazo de seis meses para que sua decisão seja colocada em prática. A medida proíbe o recrutamento de transexuais nas Forças Armadas do país. As informações foram obtidas nesta quarta-feira (23) através dos meios de comunicação locais.

A Casa Branca está preparando as diretrizes para enviar ao Pentágono nos próximos dias, abrindo, assim, o período de seis meses para concretizar a iniciativa do presidente americano.

A partir daí, o chefe do Pentágono, James Mattis, terá que expulsar os militares transexuais das Forças Armadas. Eles não poderão ser enviados para zonas de guerra ou participar de missões de longa duração.

Trump anunciou, no fim de julho, a decisão de proibir que os transexuais sirvam nas Forças Armadas dos Estados Unidos, após ter consultado, segundo ele mesmo garantiu, “generais e especialistas militares”.

“As nossas Forças Armadas devem se concentrar na vitória decisiva e avassaladora e não podem ser prejudicadas com os enormes custos médicos e com a perturbação que implicariam os transgêneros”, argumentou Trump em mensagem no Twitter.

Após o anúncio, um grupo de militares transexuais promoveram uma ação contra a medida em um tribunal de Washington.

As Forças Armadas dos Estados Unidos ficaram abertas, “com efeito imediato”, aos transexuais em junho de 2016 por decisão do ex-presidente Barack Obama, mas o recrutamento começaria apenas em janeiro de 2018.

Em 2016, o número de transexuais nas Forças Armadas americanas oscilava entre 1.300 e 6.600, em um universo de 1,3 milhão de integrantes do corpo militar, de acordo com estudo encomendado pelo Pentágono.

Agência Brasil

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