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Algoz de João Alves, Márcio Murilo desiste de disputa no TJPB

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publicado em 21/12/2016 às 09h39
atualizado em 21/12/2016 às 06h59

Autor da ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que resultou na suspensão da eleição da Mesa Diretora do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), o desembargador Márcio Murilo anunciou, nesta quarta-feira (21), que não disputará a presidência do TJPB, que ocorrerá nesta quinta-feira (22).

Em postagem nas redes sociais, Murilo afirmou que no momento não está preparado para disputar o cargo, devido a problemas de saúde de seu pai.

“Algumas pessoas falando da minha candidatura à presidência do TJ e até antecipadamente me dando os parabéns. Informo que diferente da situação anterior, quando eu me julgava preparado para presidir o TJ, desta vez estou mais centrado em cuidar de meu pai de 92 anos que está com a saúde abalada”, afirmou.

Com relação à ação no STF, que anulou a eleição e vitória do desembargador João Alves, Murilo disse que “apenas defendeu, respeitosamente, uma tese jurídica no Supremo, sem demérito dos que pensam diferente”.

“Peço desculpas aos que tiveram a eleição suspensa, pois sei como é frustante tal situação. Neste momento optei por manter apenas minha candidatura formal. Nos últimos dias tive a grata satisfação de fazer reconciliações, perdoar, ser perdoado e esquecer mágoas que estavam travadas na minha garganta nestes últimos dois anos. Quando eu já havia apoiado um dos colegas, recebi propostas reconciliatórias de vários desembargadores que não haviam me apoiado antes, no sentido de eu ser um consenso no TJ. Isto me emocionou, mas de plano, agradecido, não aceitei, deixando tal missão para Joas de Brito ou Saulo Benevides, pois aprendi com a pessoa que optei de ficar ao lado (meu Pai), que palavra dada é palavra cumprida”, disse.

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