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Estado corta água de escolas e creches do Conde

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publicado em 03/09/2016 às 16h51
atualizado em 03/09/2016 às 20h30

A prefeita do Conde, Tatiana Correia (PTdoB), atribuiu, na tarde deste sábado, o corte de água nos prédios públicos da Prefeitura Municipal a uma perseguição política do Governo do Estado. Para Tatiana, a decisão consumada pela Cagepa está ligada ao processo eleitoral em que disputa à reeleição com uma candidata apoiada pela estrutura governamental.

“Não houve nenhum tipo de alerta ou negociação prévia. Foi um ato de força contra nosso município que inviabilizará o funcionamento de escolas e creches municipais. Não tiveram consideração nem pelas crianças, professores e pais de alunos. É uma atitude reprovável e lamentável. Querem com isso criar uma situação de caos no Município para influenciar na eleição”, desabafou Tatiana.

A Procuradoria Jurídica do Município se prepara para recorrer ao Judiciário para garantir a manutenção o abastecimento. “O desligamento da água em creches e escolas é uma prática proibida por lei”, afirmou o procurador Francisco Cavalcante.

A prefeita informou que para suprir o corte em alguns prédios públicos a Prefeitura está comprando caixas dágua e contratará carros pipas, o que não será possível fazer, entretanto, nas escolas e creches, devido ao número de unidades.

“Nós queremos apelar pelo bom senso ao Governo. Se querem me atingir, encontrem outras formas. A população do Conde não pode ser penalizada de forma tão insensível”, disse Tatiana.

MaisPB

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