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OPERAÇÃO PENHA

Polícia cumpre mandados de prisão por tráfico em Teresópolis, no RJ

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publicado em 20/07/2016 às 10h51

Dezesseis pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (20) em Teresópolis, Região Serrana do Rio, durante a operação Conexão Penha. Elas são acusadas de envolvimento com o tráfico de drogas e tiveram o mandado de prisão expedido pelo juiz Guilherme Rodrigues de Andrade, titular da Vara Criminal de Teresópolis. No estado, a operação deve cumprir 28 mandados de prisão preventiva, 58 de busca e apreensão, além de cinco mandados de busca e apreensões de menores.

A operação tem por base denúncia feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) à Justiça contra 28 pessoas por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Segundo as investigações, os acusados atuam do Complexo Penitenciário de Bangu, onde coordenam a distribuição de cocaína, maconha, drogas sintéticas e armas para o município de Teresópolis. A operação acontece em parceria com o Ministério Público, coordenadoria de Inteligência da PMERJ e o apoio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Sispen).

Além de Teresópolis, os mandados estão sendo cumpridos em comunidades na Capital e em São Gonçalo, e no interior do Complexo Penitenciário de Bangu. Atuam cerca de 200 policiais militares, agentes do Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça (GAP-Teresópolis), além de policiais do Bope, Choque, BAC e duas aeronaves do GAM. Os presos estão sendo encaminhados para a 110ª DP, em Teresópolis.

De acordo com as investigações, um dos denunciados coordenava o tráfico de dentro da Penitenciária Gabriel Ferreira de Castilho, em Bangu. Ele estabeleceu uma aliança com o outro acusado, considerado um dos principais fornecedores de drogas e armas da mesma facção criminosa, responsável pelo envio de drogas das comunicadades do Complexo da Maré, da Cidade Alta e do Complexo do Salgue. O objetivo da aliança foi garantir o controle direto da remessa e distribuição de drogas das cidades do Rio de Janeiro e São Gonçalo para as comunidades do Perpétuo, Rosário e Pimentel, em Teresópolis.

Ainda segundo a denúncia, um outro traficante era encarregado do envio dos entorpecentes das comunidades do Jacaré e Vila Kennedy. Outros dois acusados originais de Teresópolis atuavam como gerentes gerais da quadrilha, mesmo presos na Penitenciária Visconde Piragibe. Sob o comando deles, gerentes locais cuidavam das bocas de fumo no município da Região Serrana e recrutavam mulas para o transporte do material da Capital e de São Gonçalo para Teresópolis. Os demais denunciados ocupavam diversas funções dentro da quadrilha.

G1

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