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OPERAÇÃO

Lava Jato volta a prender ex-presidente da Eletronuclear no RJ

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publicado em 06/07/2016 às 09h17

Agentes da Polícia Federal cumpriam, na manhã desta quarta-feira (6), 9 mandados de prisão no Rio de Janeiro e um em Porto Alegre relacionados à Operação Lava Jato. A investigação apura desvio de recursos na Eletronuclear. Até as 8h35, três pessoas tinham sido detidas, inclusive o principal alvo da Operação, o ex-diretor-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva.

A operação desta quarta, batizada de Pripyat, cumpre mandados expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. O alvo principal, Othon Luiz  já cumrpria prisão domiciliar e foi preso na Barra da Tijuca. O benefício da prisão domiciliar foi retirado porque as investigações indicam que, mesmo de casa, ele estaria atuando dentro da Eletronuclear.

Othon era levado por volta das 8h45 para a sede da PF, na Zona Portuária do Rio, e, em seguida, para o Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste, onde estão os presos da Operação Saqueador, entre eles o dono da Delta, Fernando Cavendish, e o contraventor Carlinhos Cachoeira. O G1 tenta contato com o advogado de Othon.

Participam da operação, no Rio e em Porto Alegre, 137 policiais. O nome da ação é uma referência a uma cidade perto da usina de Chernobyl, na Ucrânia, que fazia parte da então União Soviética. Moradores tiveram que deixar o local às pressas após o desastre nuclear na usina, transformando-a numa cidade fantasma.

Além dos mandados de prisão, serão cumpridos também de busca e apreensão e condução coercitiva — quando alguém suspeito de ser ligado ao caso é levado para prestar depoimento e depois liberado.

G1

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